Bom amiguinhos, continuamos aqui a minha história gamer… se você não leu a primeira parte, pára tudo e vai lá conhecer o início desta história épica! Depois volte e continue sua leitura!
Play Station 1… O quadradão
Curioso é que eu só ganhei um PS1, pois minha mãe viu ele em uma loja e gostou dos gráficos, ela achou bonito (gente, pra época era fodástico, mesmo sendo totalmente poligonal).
O Play Station, eu ganhei de Natal, mas foi diferente… minha mãe me levou junto para comprar, e pediu para eu não contar pro meu irmão. Lembro que pagamos R$311,00 reais e o vendedor deu 3 jogos de brinde (sim eram jogos paralelos e o videogame era desbloqueado).

Só para lembrar que R$ 300,00 reais, naquela época equivaleria nos dias de hoje a mais ou menos R$ 1.200,00 reais. Dessa forma, era uma “baita grana”, que minha mãe gastou, mas como seria o presente dos dois filhos, então deu tudo certo.
Me lembro, que na época, a loja só tinha jogos japoneses e eu peguei o BioHazard (que eu já tinha visto na casa de um amigo), o Winning Eleven 97 (na época eu ainda adorava jogar jogos de futebol) e o terceiro jogo eu não me lembro, mas acho que era o Battle Stations (um de batalhas de navios de guerra).
A excelência das gambiarras… uma porrada de jogos!
Nem preciso falar, que com o advento do “desbloqueio do playstation” eu adquiri uma porrada de jogos de PS1, era jogo que não acabava mais.

Foi nessa época, que eu também acabei me apaixonando pela franquia que está no meu TOP 3, Resident Evil (BioHazard). Confesso que, sou mais fã da primeira trilogia do que dos demais jogos. O primeiro é meu predileto, seguido do segundo e do terceiro (que eu gosto só porque tem a Jill).
Com PS1 também comecei a curtir os jogos do Tomb Raider, mas nunca terminei nenhum destes games. Estive mais próximo da franquia apenas nos 4 primeiros jogos. Também joguei Soul Reaver (que adoro) e Mega Man X4 (Zero Rules)

O Playstation foi um companheiro na fase de transição entre a fase de ser criança e de ser adulto e com ele eu me diverti muito.
Na época fiz muitas coisas. Eu me lembro de chegar do colégio e ir para o curso de inglês, de ir treinar, de ir jogar bola ou até de sair com os amigos, mas sempre que eu estava em casa, sozinho, era o meu PS1, quem virava meu maior companheiro e me garantia boas horas de diversão.
Foram anos de Play 1 na minha vida, até que acabei o colégio, comecei a faculdade, comecei a trabalhar e finalmente passei a ganhar um pouquinho mais.
Quando meu primeiro salário em uma grande empresa chegou eu tomei uma das decisões mais acertadas da minha vida…
O tão sonhado Playstation 2
Putz, como eu queria um PS2, eu via geral com ele e eu não tinha… mas aí veio o emprego e bum, tava lá, em mãos, com jogos e tudo mais!

Jogar o PS2 foi o que efetivamente selou meu destino como gamer sério pois até então eu era o gamer criança e adolescente que curtia jogar, gostava, destinava tempo mas que ainda assim tinha milhões de atribuições junto e não conseguia consumir 100% os jogos.
Com a fase adulta, já falando inglês, pensando e raciocinando diferente, cada jogo tinha que ser muito bem escolhido pois seria devorado pedaço a pedaço.
Por esse motivo eu digo, o Super Nintendo me trouxe para o mundo gamer mas o que me fez efetivamente aceitar que este seria meu destino e querer seguir para sempre foi o Playstation 2.
Jogos e mais jogos…
Com certeza foi nele que joguei a maior parte dos jogos que já joguei na vida além claro de ser a plataforma que mais joguei. Nele está também a maior quantidade de jogos fodas que já joguei em uma plataforma.
A lista é enorme mas vou colocar alguns que acredito serão unanimidade…

Rapaz… tem mais uma porrada que ficou fora da lista, mas aqui eu estou colocando só os que eu debulhei e que me fizeram – em alguns casos – jogar de novo. Algo muito raro na minha vida gamer.
Nesta época eu trabalhava, estudava, namorada e já tinha CNH (o que me transformou no motorista da casa) o tempo para os games era bem limitado -para não dizer escasso. Então eu tinha que planejar muito bem o que eu ia jogar, quando e como. Sentar na frente da TV, ligar o PS2 e jogar era um ritual que tinha tempo contado. E isso exigia 500% da minha atenção e dedicação.
Cada jogo era esmiuçado, detonado, investigado, cada diálogo lido, cada ítem buscado, cada inimigo vencido e cada final assistido com total atenção do meu ser.
O único momento eram nas férias… E aí era alforria total.
Pois é… o Playstation 2 deixou boas lembranças. Eu cheguei a vendê-lo em um momento em que pratiquei o desapego mas confesso que isso deixou um buraco no coração o que me fez tomar um atitude que será relatada mais pra frente.
Sim… é claro que esta história ainda não acabou… Uma abraço!