Ricardo Marques
Hoje a Microsoft anunciou durante um evento na cidade de São Paulo a nova versão de sua suíte de aplicativos. Surge o Office 2013 e temos muitas novidades, não só nos aplicativos, mas também na forma de distribuição. Além da venda normal como um pacote de aplicativos, você também poderá optar pelo serviço de assinatura, que recebeu o nome de Office 365.
A suíte de aplicativos
A versão 2013 foi apresentada ainda em 2012 e na ocasião, a Microsoft jogou o balde de água fria nos usuários do Windows Vista e XP, trazendo a compatibilidade para a nova versão do Office apenas para o Windows 7 e 8. Visualmente, a suíte adotou a interface Metro UI, tal como o Windows 8 e existe a promessa de integração com o app do Windows Phone… você pode começar um documento no seu computador e continuar seu trabalho em um notebook ou mesmo no smartphone, pois haverá sincronização na nuvem, através do SkyDrive.
Dependendo da versão, você terá à sua disposição o Word, Excel, Power Point e Access, OneNote e Outlook. Ainda temos o Publisher, Linc e InfoPath. O Word traz suporte nativo para leitura/escrita de arquivos PDF. O Excel trará um análise de dados, permitindo escolher – por exemplo – sugerir um tipo de gráfico. Ele também poderá verificar links quebrados e erros de fórmulas. Já o Power Point inclui novos modelos e efeitos de transição para apresentações e os slides incluirão suporte à telas widescreen. O Access não traz grandes novidades, mas perdeu suporte ao dBASE e Access Data Projects. E talvez o Outlook é quem tenha recebido as maiores alterações.
O Office estará disponível em três versões:
- Office 2013 Home and Student: o pacote mais básico, possui Word, Excel, PowerPoint e OneNote. Seu preço no Brasil é de R$ 239;
- Office 2013 Home and Business: a versão intermediária, conta com Word, Excel, PowerPoint, OneNote e Outlook. Sua licença custa R$ 589;
- Office 2013 Professional: pacote completo, que oferece Word, Excel, PowerPoint, OneNote, Outlook, Publisher e Access por R$ 1.079.
Felizmente, a Microsoft teve o bom senso de criar uma política de atualização para quem adquiriu a versão 2010 recentemente. Pacotes comprados entre 19 de outubro de 2012 e 30 de abril de 2013 terão atualização garantida para a versão mais atual da suíte.
O serviço por assinatura
Além da Suíte, a Microsoft anunciou o serviço Office 365. A ideia é que você não compra um programa, mas contrata um serviço. Em resumo, o cliente paga um valor mensal (ou anual) e terá à sua disposição os aplicativos da suíte Office para utilização em seu computador. Esta versão já era oferecida para ambientes corporativos, mas a novidade é que agora o usuário comum poderá usufruir das vantagens do serviço. A vantagem é que o custo de implantação é bem menor e você terá acesso ao pacote completo, sempre atualizado.
Além disso, os aplicativos do Office 365 poderão ser instalados em até cinco PC’s para uso doméstico e cada usuário terá 60 minutos para utilizar em ligações no Skype, além de 20 GB adicionais no SkyDrive (ou 45 GB se você for um usuário antigo). Ao que parece, a Microsoft quer investir bastante nesta ideia.
Serão oferecidas duas versões:
- Office 365 Home Premium: está disponível em 21 idiomas, incluindo o português e você pode optar pela assinatura anual, que custa R$ 179 até o dia 31 de março e R$ 199 a partir de 1º de abril, ou pela assinatura mensal, de R$ 18.
- Office 365 University: fornece os mesmos aplicativos e os mesmos benefícios (incluindo os minutos no Skype e o espaço adicional no SkyDrive) durante 4 anos por R$ 179. A contrapartida é que você só poderá instalar o Office em dois PCs ou Macs.
Por fim, vale dizer que é possível adquirir os aplicativos separadamente, sendo o custo individual de cada um por R$ 309, com exceção do OneNote, que custa R$ 169. Se você fizer as contas, verá que não compensa e é muito mais interessante adquirir ou a suíte ou a assinatura do serviço.
É claro que os descontentes sempre poderão utilizar outras soluções, como o BrOffice que é gratuito ou o Google Docs. Mas parece que valerá a pena investir no Office 365. Para o usuário comum, o Office 2010 está de bom tamanho, é verdade… mas bem que deu vontade de usar o 2013…
