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Confesso – Scarlett Johansson

A Confissão

Confesso, já tive uma paixão platônica por Scarlett Johansson. Não, 02 ou 03, quem sabe 04 ou infinito. Toda vez que a vejo é a mesma relação, fico ofegante, o coração dispara, as pernas tremem e a contagem se perde ficando impossível reuni-las numa só. Parece meio bobo e é, mas sou humano, detenho a estranha qualidade de tentar ir além, mas a mesma Razão que me dá a ousadia de buscar, se contrapõe a Fé de ser impossível chegar à divindade. Tudo passa a ser fugaz.

O Pecado

Então, nas letras que me aparecem, nas palavras que escrevo, essa contagem se mostra inconclusiva e inicio uma nova partida. Não se trata mais de uma vida, e sim, de diversas, concluídas como uma partida inteira. Lutar por essa paixão, que se designa diversas, mostra-me várias vidas, nem sempre com chegadas. Assim, há uma verdade: nem sei se as paixões eram tão platônicas como as enumero, pois com Scarlett Johansson nem sei denominar paixões. Afinal, de tanto olhar até me esqueço o que pensar, como se faz, o que fazer ou mesmo, como respirar.

A Penitência

Os verbos se acumulam onde faltam ações. Os substantivos tornam-se todos abstratos. Os adjetivos se somam aos advérbios, mas ficam onerosos. Por isso, peço ajuda a matemática e volto a contagem, e não me furto a fazer sem cessar. Assim, quais ações, procedimentos e sequências? Eu a vejo novamente e não sei se me dou conta, perdido que estou. Talvez a explicação mais adequada seja como no tênis, uma contagem do relógio de 15 em 15. Assim, 15, 30, 40. 40?? Você também matemática do tênis? Vixxxe, até o tênis se rende quando lhe vê. Match Point!,(Reverência ao filme Match Point, de Woody Allen).

Publicado em:Crônicas,Entretenimento,O Sujeito Oculto

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