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Confesso! A Garota do Vestido Amarelo

A Confissão

Confesso: já tive uma paixão platônica por uma garota do vestido amarelo. Sim, veste yellow, dança blues, comuna em red, ativista do black lives matter, que até transfere as cores em minha arte black and white. Frequentemente sua feminilidade passa além do Pink e é onde o Floyd se encontra em Jazz. Logo, as paixões calejam mãos de carícias, transformam pele lisa em cicatriz, fazem da continuação do giz o traço pleno do desenho. Afinal, o que sobra são histórias em memória, que se vive, que se sonha, que se escreve em qualquer tela que aparece.

O Pecado

Eu ainda a vejo passando por aí, navegando em gigabytes diários, se fazendo mulher com toda meiguice distraída. Ainda assim, hey de encontrá-la por acaso através da admiração que tenho e beberemos um gole de bebida para ébrio recebê-la em brisa. Logo, quão belo seria contornar seu rosto com meus dedos, como que se transferisse ao papel toda arte plástica de um desenho a mão livre. Assim, a pele que a toca, que acarinha pelo sentimento mais profundo recém adquirido, deixa em seu coração as batidas continuas de uma dança livre. Do mesmo modo, suas pálpebras se fecham a espera de encontrar sua própria vida perdida. Portanto, tem razão para achar que faz tanto bem amar, pois já conhece o desperdício de já ter sofrido algum dia por um amor iludido.

A Penitência

Não sei se minha paixão seja frágil a ponto de me consumir. Ora, vira amor num refrão de música popular, ora eu danço como jamais fiz. Desse modo, talvez eu ganhe uma outra pele a me vestir, para finalmente me encontrar sob o som da música mais perfeita. Como resultado, teria a letra mais verdadeira, conjugando o verbo amar em nossas duas pessoas.

Publicado em:Crônicas,Entretenimento,O Sujeito Oculto

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