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Happy hour e o Fim de Expediente

A frase é um trocadilho… mesmo porque a tradição do Happy hour é que ele ocorra ao final de um dia de trabalho (o tal fim de expediente). No entanto, eu não estou falando do dia de trabalho.. Estou falando do programa “Fim de Expediente”, da rádio CBN. Apresentado por Dan Stulbach, José Godoy e Luiz Gustavo Medina desde 2006 todas as sextas-feiras.

O Programa

Para quem não conhece, o programa é ótimo. Trata-se de um bate-papo informal entre os três apresentadores e geralmente com a presença de um convidado. Celebridades, esportistas, políticos, artistas, jornalistas…  o programa é feito em um formato bem descontraído, permitindo a participação dos ouvintes e trazendo aquela sensação boa de que você está ali na mesa conversando com todos eles.

Uma vez por mês (por costume, na última sexta-feira do mês) o programa é feito ao vivo com plateia no Teatro Eva Herz (Livraria Cultura). E.. bom… nesta última sexta-feira fui com minha esposa assistir ao programa ao vivo. Um programa diferente… e bem legal. Aliás, fica aqui minha gratidão à minha esposa: a ideia de irmos ao programa foi dela. Logo pela manhã ela em perguntou se o programa seria com plateia . Confirmei no site que sim e que o convidado seria o músico Nando Reis. Então combinamos de ir ao final da tarde.

Dan Stulbach, José Godoy e Luiz Medina dão o tom do divertido Fim de Expediente

O Passeio

Sempre tive muita vontade de ir. Normalmente ficava impedido por conta dos compromissos de trabalho e da faculdade. Mas, em período de férias, até dá pra aproveitar. E foi um programa cheio de imprevistos…

Em primeiro lugar, nem eu, nem Ana Paula conhecíamos o Teatro Eva Herz. Até então eu sabia que ele era mantido pela Livraria Cultura e o nome é uma homenagem à mãe do fundador da empresa. Para quem já foi até a livraria, sabe que é um espaço enorme, multicultural e é um misto de loja com centro cultural. Não é incomum por exemplo sessões de autógrafos ou eventos culturais sendo reqlizados ali. Ao chegarmos, uma fila enorme… mas era para uma tarde de autógrafos de uma padre que estava lançando um livro. A propósito, o teatro fica dentro da livraria.

Algumas surpresas

Depois, encontramos a fila para o teatro: enorme também. A entrada é gratuita, mas os convites devem ser retirados com antecedência de 1 hora na entrada. Chegamos lá 1 hora antes do previsto e a fila já contava com umas 80 pessoas.

Aí, uma nova surpresa: a distribuição começou e quando chegou nossa vez só tinha 1 único ingresso disponível. O último. Como opção, poderíamos aguardar na “fila da esperança”, como uma senhora disse enquanto aguardava sua vez. Na dúvida, ficamos com o ingresso e na torcida para que sobrasse um lugar. Nossa preocupação durou uns 20 minutos. Uma gentil senhora desistiu de participar quando descobriu que o Nando Reis não viria. Aliás, este foi mais um imprevisto: o convidado furou.

Entramos e veio mais um imprevisto. Como pegamos ingressos separadamente, os lugares eram separados. Teríamos então que sentar em pontos diferentes da sala. Assim, ela ficou lá na frente (quase na turma do gargarejo) e eu lá fundão.

Então, uma nova surpresa, mas muito boa… Dan Stulbach veio ao palco e se desculpou pela ausência do convidado, mas mesmo assim teríamos um convidado “pra lá de especial”. As coisas começaram a dar certo, pois foi possível mudar de lugar e aí pude sentar-me ao lado da minha esposa. Pude assistir tudo ali na fila do gargarejo também.

Enfim, o Fim de Expediente

O programa começou… e é um pouco diferente porque ao vivo não temos o áudio das vinhetas e da rádio. Então ficamos só com a voz dos apresentadores. Ele deu as mensagens de boas vindas e aí, a surpresa (mais uma): o convidado “estepe” do programa era ninguém menos que Juca Kfouri. Um tremendo jornalista… Sim, sou fã dele também. O programa foi fantástico. Ok… uma dose de empolgação por estar ali, ao vivo. Mas o bate-papo foi ótimo. Falaram sobre jornalismo, futebol, filantropia, política (com direito a um pequeno, mas simpático deslize partidário do Juca…) e de algumas notícias do dia.

Juca Kfouri foi o convidado da ocasião numa conversa bastante divertida

Foi muito divertido como eles comentaram a ausência do convidado Nando Reis (uma pequena e necessária dose de acidez, afinal, Nando Reis deixou eles na mão por conta de um dedo) e o Juca contou algumas das histórias do seu tempo como editor da revista Playboy. Durante os intervalos ele conversavam mais descontraidamente e no último intervalo o Juca contou uma história ótima sobre como era o seu trabalho de diretor de redação na Playboy.

A melhor história do programa com certeza foi o momento que o Juca contou sobre a escolha das mulheres famosas que fariam o ensaio para a revista. Em determinado momento ele confundiu as Glórias (confundiu Glória Menezes com Gloria Pires) com direito a pouco de humor ácido neste momento, contou porque a Glória Pires não saiu nua na Playboy.

Dan Stulbach, Teco Medina, Juca Kfouri e José Godoy… você se sente parte da mesa na conversa

Foi genial. Foi diferente. Tive a oportunidade de fazer algo que gosto, com quem gosto. O que me deixou muito feliz. Ao final do programa, aquele gostinho de “quero mais”. Minha esposa também adorou. E já planejamos ir na próxima edição do programa ao vivo. vamor torcer para dar certo.

Ah sim, consegui fazer uma pequena participação. Ela aconteceu no momento que o Juca tentava lembrar o bordão que ele utilizava quando falava do Carlos Nuzman no seu programa “CBN Esporte Clube”. Ele lembrou depois que eu soprei a palavra “Açaí”. O bordão: “Tomando vinho de açaí esperando o Carlos Nuzman cair”. A deixa acontece aos 04’20”. Ficou com vontade também? Bom, você pode ouvir o programa que é disponibilizado no site da CBN ou então esperar pela próxima edição com plateia. E aqui você confere um trechinho que consegui gravar do programa lá do auditório.

Nosso Fim de Expediente

Depois do programa, resolvemos caminhar pela Avenida Paulista. E fazia um bom tempo que eu não circulava por lá. Foi possível ver até um orelhão doidão totalmente psicodélico. E foi um excelente passeio. Por mais passeios assim!

Em um giro pela Avenida Paulista, eis que topamos com esse orelhão psicodélico
Publicado em:Crônicas,Entretenimento,Noites de Insônia

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