Ricardo Marques
Oitavo dia de copa do mundo e temos muitos times entrando em campo para tentar sobreviver na competição ou se garantir por antecipação para as oitavas-de-final.
O Japão não brilhou como na estreia e acabou perdendo para Costa Rica numa bobeira da defesa. E com isso se complicou para última rodada. Costa Rica, apesar da vitória, tem o caminho mais difícil.
Na sequência, a Bélgica mostrou que tem problemas e perdeu para o Marrocos por 2×0 que assumiu a vice-liderança do grupo e pode surpreender. A Croácia se recuperou da estreia ruim e venceu de virada e com bastante competência o Canadá que não tem mais chances de classificação.
E por fim, no melhor jogo do dia, vimos uma valente Alemanha encarando a Espanha e conquistando um empate importante para se manter viva na Copa. A Espanha está praticamente garantida e a Alemanha dependerá de si desde que o Japão não apronte pra cima da Espanha.
Vamos conferir a rodada do dia.
Japão x Costa Rica – Goleiro do Japão complicou o time
O jogo foi válido pelo grupo E da fase de grupos. O Japão vem credenciado pela excelente estreia onde venceu de virada a seleção da Alemanha por 2×1. De coadjuvante, os nipônicos assumiram o protagonismo do grupo e – nunca pensei que eu diria isto – entrou em campo como favoritos. São cinco alterações em relação ao time da estreia e nenhum jogador pendurado com cartão.
A Costa Rica vem de uma surra de 7×0 contra a Espanha. Foi um vareio nem tanto pela falta de qualidade, mas muito mais pela superioridade técnica dos espanhóis. Apesar da solapada, o time veio apenas com duas alterações em relação ao time de estreia. Calvo e Campbell entraram pendurados.
O jogo começou no apito, mas não em campo. Sério… primeiro tempo sonolento com os times trocando passes na intermediária e praticamente nenhuma jogada de ataque que seja digna de nota. Um jogo chato onde a Costa Rica tinha medo de perder e o Japão não tinha a ousadia para tentar ganhar.
Apesar disso, o Japão retinha mais a posse de bola e também era mais truculento. Aos 28′ de jogo já tinha cometido sete faltas contra apenas uma da Costa Rica. E foi somente aos 34′ que surgiu uma jogada um pouco mais interessante. Contreras rolou na entrada da área e Campbell, de primeira, arriscou um chute de trivela. A bola passou sobre o gol.
Aos 40′ surgiu o primeiro cartão para Costa Rica para Contreras. O atacante chegou de sola em cima de Yoshida e recebeu o primeiro amarelo do jogo. Aos 42′ foi a vez do Japão, pois Yamane derrubou Campbell por trás, sem bola, e foi punido. E praticamente sem nenhum lance bom, o juiz concedeu apenas um minuto de acréscimo e encerrou a primeira etapa. O jogo dá sono.
Os times retornaram para o segundo tempo onde somente o Japão fez alterações, trocando Ueda e Nagatomo por Asano e Ito. Diferente do primeiro tempo, o Japão começou pressionando e logo aos 47′ Morita avançou pela faixa central e arriscou da entrada da área. Navas voou e espalma de mão trocada, na primeira finalização certa do jogo.
O Japão adiantou sua marcação e toca melhor a bola, sendo uma presença mais constante no ataque. Aos 60′ Morita rompeu as linhas da Costa Rica com um bolão para Endo, que conduziu e sofreu um carrinho de Borges na entrada da área. Uma falta que pode trazer perigo. Pelo carrinho, Borges levou cartão amarelo.
Antes da cobrança, o Japão fez nova alteração, com a entrada de Nitoma no lugar de Yamane. Na cobrança da falta, Soma ganhou muita altura e passou sobre o travessão de Navas. Na sequência, a Costa Rica mexeu no seu time trocando Torres e Jenson Bennette para a entrada de Jewson Bennette e Aguilera. E aos 66′, o Japão trocou Doan por Ito.
Em termos de posse de bola, o jogo é equilibrado. A Costa Rica não leva perigo, mas o Japão também não cria jogadas de ataque. E aos 69” quase que o Japão sofre um pênalti. Ito dwu um belo drible, partiu em direção à área e teve seu braço puxado por Calvo. Falta perigosa na meia-lua e cartão amarelo para Calvo que estava pendurado e agora estará fora do próximo jogo. Temos um jogo faltoso Até aqui foram 24 faltas.
O Japão joga melhor e cria mais do que a Costa Rica, mas aí um golpe de muita sorte (ou muito azar). Aos 79” após bola mal afastada pela zaga japonesa, Fuller recebeu na entrada da área e, com a perna ruim, buscou o ângulo de Gonda. O chute saiu fraco e o goleiro ainda tocou na bola, mas acabou colocando para dentro. Japão sofre o castigo e agora perde por 1×0.
Aos 82′ Bennette colocou na frente no corredor esquerdo e Itakura veio só no corpo. Falta e amarelo para ele. O Japão trocou Soma por Minamino e segue o jogo.
Aos 86′ Mitoma faz linda jogada individual pela esquerda, foi à linha de fundo e cruzou rasteiro. Kamada finalizou no contrapé de Navas, que pegou com os pés. Depois, a bola ficou viva na confusão até o goleiro ficar com ela. Aos 87′ a Costa Rica tirou Borges para a entrada de Silas. O juiz dá 6 minutos de acréscimos.
O Japão pressiona, mas a Costa Rica se fecha na defesa para garantir o resultado. Aos 90’+4′ novo cartão para o Japão. Endo fez falta em Tejeda, matando o contra-ataque. A Costa Rica ainda trocou Campbell por Chacón, mas o juiz encerrou o jogo na sequência.
Pois é… o Japão subiu mais ao ataque. Chutou mais ao gol, fez uma marcação melhor, mas não acertou o gol e acabou sendo castigada por uma falha na defesa. O Futebol tem destas coisas. Os dois times ainda podem se classificar, mas o Japão terá a Espanha pelo caminho. Costa Rica pegará a Alemanha. Não terão vida fácil.
Resumo do Jogo
- Japão 0 x 1 Costa Rica – Ahmad Bin Ali Stadium, Ar-Rayyan – 27/11/2022 – 07h (Brasília)
- Seleção do Japão: Gonda; Yamane (Mitoma), Itakura, Yoshida e Nagatomo (Hiroki Ito); Endo e Morita; Doan (Junya Ito), Kamada e Soma (Minamino); Ueda (Asano). Técnico: Hajime Moriyasu
- Seleção da Costa Rica: Navas; Waston, Duarte, Calvo e Oviedo; Fuller, Celso Borges (Salas) e Tejeda e Torres (Aguilera); Campbell (Chacon) e Contreras (Bennette). Técnico: Luis Suárez
- Árbitro: Michael Oliver; Assistentes: Stuart Burt e Simon Bennett
- Gols: Fuller aos 79′.
- Cartões amarelos: Yamane, Itakura e Endo (Japão); Contreras, Celso Borges e Calvo (Costa Rica)
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Bélgica x Marrocos – Quem joga mal a bola não perdoa
Em jogo válido pela segunda rodada do Grupo F, a Bélgica vem a campo credenciada pela vitória sobre o Canadá, mas não foi exatamente uma vitória definitiva. Ficou a sensação que o resultado foi muita sorte. Sim… a Bélgica não estreou bem. Vem com três alterações em relação à sua estreia e Meuner e Onana entram pendurados com cartão.
O Marrocos estreou com um empate num jogo fraco… não chegou a ser ruim. Mas foi fraco. Se quiser prosseguir na copa, precisa apresentar um futebol muito melhor. O Marrocos quase veio sem nenhuma alteração, mas aí tivemos um lance curioso. O goleiro Bouinou entrou com o time, perfilou, cantou o hino… e pediu pra sair. Ele foi trocado literalmente 2 minutos antes da bola rolar. Pendurados com cartão está apenas Amrabat.
O jogo começou com a Bélgica buscando a posse de bola e o Marrocos fechando os espaços no seu campo. Aos 5′ no contra-ataque da Bélgica, Eden Hazard enfiou na área para Batshuayi, que chegou batendo. O goleiro fechou o ângulo e bloqueou o chute com o joelho.
A Bélgica mantém a posse de bola e força o ataque. Mas apesar do protagonismo, a equipe é lenta quando sobe ao ataque. Aos 16′ Hazard cobrou escanteio fechado, Onana antecipou Munir no primeiro pau e tocou de cabeça por cima do gol. Na sequência, Meunier ganhou dividida no campo de ataque e bateu colocado da entrada da área. Munir encaixou a defesa.
É um jogo de poucas faltas e com a Bélgica sobrando na posse de bola. Aos 27′ Onana usou o braço na disputa aérea com Ounahi e é advertido com cartão amarelo.
O jogo prosseguiu e o Marrocos conseguiu se assentar em campo e começa a subrir ao ataque. Além da lentidão, a Bélgica pareceu preferir manter o controle na intermediária para buscar ataques mais objetivos. Aos 33′ Aguerd encontraou lançamento para a infiltração de Hakimi na área como elemento surpresa. Mesmo sem muito ângulo, o camisa 2 bateu cruzado, mas a bola vai para fora.
Aos 38′ De Bruyne bateu fechado na direção do gol para tentar surpreender e a bola caiu sobre o travessão de Munir. O jogo é movimentado e quase sem paradas. O juiz deu apenas um minuto de acréscimo.
E este minuto foi o suficiente para Marrocos. Da meia direita e sem tanto ângulo para uma batida direta, Ziyech cobrou a falta fechada. Com muita gente à frente, Courtois não conseguiu fazer a defesa e acabou espalmando para o fundo das redes, cometendo rara falha.
Mas aí veio ele… o chatão do VAR. O árbitro anulou o gol de Marrocos por impedimento do jogador marroquino. Ok… ele estava mesmo impedido. Mas que frustração, não é mesmo? De qualquer forma, após o gol anulado, o juiz encerrou o jogo.
As equipes voltaram para o segundo tempo sem alterações. A diferença veio no campo com o Marrocos buscando o ataque e a Bélgica se fechando no seu campo. Uma inversão total do que seria a lógica do jogo.
Aos 50′ Ziyech abriu espaço para a canhota diante da marcação de Witsel e experimentou de longe. A bola quicou na frente de Courtois, que encaixou mesmo assim. A Bélgica emendou um ataque na sequência com Eden Hazard fazendo boa jogada individual, entrou na área pela direita e bateu forte, cruzado. Munir se esticou para colocar pela linha de fundo.
Aos 55′ Boufal recebeu uma inversão de Ziyech, matou no peito e trouxe para dentro. Ele bateu colocado com curva e a bola passou raspando o poste esquerdo! A Bélgica mexeu no time 60′ com Onana e Hazard dando lugar para Tielemans e Mertens.
Aos 64′ Mertens escapou bem da marcação pelo meio e bateu firme no canto direito. O goleiro marroquino caiu para praticar outra defesa no jogo. E aos 67′ o Marrocos trocou Hakimi e Amallah por Attiat-Allah e Sabiri. A Bélgica retém mais a bola, mas continua lenta e sem criatividade. Nova mexida no Marrocos aos 72′. Boufal deu lugar para Andukhlal e En-Nesyri saiu para entrada de Hamdallah.
E foi aos 73′ que a história do jogo mudou completamente. Assim como no gol anulado de Ziyech no primeiro tempo, Sabiri cobrou a falta fechadinha, na direção do gol. Mais uma vez atrapalhado por Saiss, agora em posição legal, Courtois não chego na bola e Marrocos abriu o placar. O primeiro gol de falta da copa.
Precisando buscar o resultado, a Bélgica mexeu no time colocando Trossard e Ketelaere no lugar de Hazard e Batshuami. O Marrocos fez a troca de Ounah por El Yamq. A Bélgica perde o controle do jogo e Marrocos se posiciona muito bem para impedir os ataques belgas.
Lukaku finalmente estreou na copa aos 81′ no lugar de Meuner. Meio tarde para um time que precisa buscar o resultado. No minuto seguinte, em escanteio cobrado da direita e cabeceio de Vertonghen da marca do pênalti, a bola correu de mansinho até sair raspando a trave esquerda.
O jogo prossegue e a Bélgica até tenta, mas parece que o time não consegue ter velocidade, facilitando a vida da defesa marroquina. O juiz deu cinco minutos de acréscimos.
E aos 90’+2′ a bola castigou a Bélgica. Ziyech ganhou da zaga belga, levou para a linha de fundo e fez o passe para trás. Aboukhlal se desmarcou, bateu de primeira no ângulo esquerdo de Courtois e balançou as redes para garantir a vitória. No placar, Bélgica 0 x 2 Marrocos.
Ainda houve tempo para Sabiri levar um cartão amarelo por uma chegada forte em Vertonghen. E após isso, o juiz encerrou o jogo.
O mundo vai falar em zebra… mas o fato é que Marrocos ganhou jogando bola… Foi a mesma coisa no jogo entre Japão e Alemanha. Tudo bem que a definição de zebra é um time tradicional e mais forte perder para um time de pouca tradição e fraco… mas se pegarmos só o jogo, não foi zebra. Marrocos jogou melhor e ganhou de uma Bélgica pouco inspirada, lenta e – porque não – envelhecida. E esse resultado pode embolar o grupo todo. Vai depender do que irá acontecer no jogo entre Croácia e Canadá.
Resumo do Jogo
- Bélgica 0 x 2 Marrocos – Al Thumama Stadium, Doha – 27/11/2022 – 10h (Brasília)
- Seleção da Bélgica: Courtois; Meunier (Lukaku), Alderweireld e Vertonghen; Castagne, Onana (Tielemans), Witsel, Eden Hazard (Mertens) e Thorgan Hazard (Trossard); De Bruyne e Batshuayi (De Ketelaere). Técnico: Roberto Martínez
- Seleção do Marrocos: Monir; Hakimi (Attiat-Allah), Aguerd, Saiss e Mazraoui; Amrabat, Amallah (Sabiri) e Ounahi (El Yamiq); Boufal (Aboukhlal), Ziyech e En-Nesyri (Hamdallah). Técnico: Walid Regragui
- Árbitro: César Arturo Ramos Palazuelos; Assistentes: Alberto Morín Méndez e Miguel Ángel Hernández Paredes
- Gols: Sabiri aos 73′ e Aboukhlal aos 90’+2′
- Cartões amarelos: Onana (BEL) e Sabiri (MAR)
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Croácia x Canadá – Futebol aplicado e eficiente
No jogo que encerra a segunda rodada do Grupo F, a favorita Croácia entra em campo questionada pela má atuação na estreia, quando apenas empatou com o Marrocos. Arrisco dizer que o time jogo mal. O time vem a campo com apenas uma alteração em relação ao time de estreia e sem pendurados por cartão.
O Canadá perdeu na estreia para a Bélgica. Mas perdeu de forma esquisita, porque – convenhamos – a Bélgica não jogou e continua sem jogar bem. Ainda assim, o time promete brigar pela vitória e entra em campo com apenas uma alteração em relação ao time que estreou na copa. Johnston e Davies entram pendurados com cartão amarelo.
O jogo começou com gol! O mais rápido desta copa. Aos 2′ Buchanan fez um cruzamento em direção à grande área. Davies veio de trás e cabeceou firme, sem chance de defesa de Livakovic. É o primeiro gol do Canadá na história das Copas do Mundo que abre o placar de forma inesperada.
O gol mudou o desenho do jogo, pois o Canadá passou a marcar no seu próprio campo enquanto a Croácia adianta a marcação para sufocar a saída de bola e tentar pressionar o empate. Mas ainda segue lenta em jogo. Aos 20′ Kramaric ajeitou de cabeça para Modric, que dominou mal. Eustáquio acompanhou na marcação e conseguiu fazer o corte.
A Croácia aperta o jogo e aos 26′ Brozovic fez um passe na frente para Livaja, que deixou com Kramaric. O camisa 9 gingou diante da marcação e chutou cruzado, mandando a bola para as redes. No entanto, o bandeirinha acabou assinalando posição irregular no lance. Croácia cresce.
O jogo segue com o Canadá fechado e a Croácia tentando encontrar algum espaço. Aos 34′ Brozovic enfiou na frente para Livaja, que ganhou da marcação e finalizou. Borjan praticou uma boa defesa.
Aos 36′ em troca de passes pela esquerda, Perisic enfiou para Kramaric, que bateu cruzado. A bola entrou no canto esquerdo de Borjan. É o empate e o momento da Croácia é melhor.
A Croácia agora domina o jogo. Aos 41′ Juranovic tentou uma tabela com Modric pela direita. Porém, a devolução do camisa 10 acabou saindo pela linha lateral. Aos 44′ veio a virada. Juranovic partiu do lado direito e arrancou para o meio. A marcação do Canadá deu o bote, mas a bola sobrou para Livaja, que finalizou de fora da área, acertando o canto direito de Borjan.
O juiz deu cinco minutos de acréscimos. Os times trocaram passes sem grande objetividade dando mostras que vão se preservar para o segundo tempo. E assim o juiz encerrou a primeira etapa.
Os times voltam a campo e o Canadá fez uma substituição, trocando Eustáquio por Koné. O começo mostra o Canadá com mais apetite neste retorno. Aos 46′ Osorio abriu espaço na meia-direita e arriscou um chute de fora da área. A bola saiu com perigo, à direita do gol de Livakovic.
Aos 51′ saiu o primeiro cartão amarelo do jogo. Buchanan cometeu falta por trás em Gvardiol e recebeu o cartão. O Canadá tenta segurar o jogo da intermediária pra frente. Mas agora é a Croácia que se mostra bem posicionada.
Aos 53′ Brozovic fez um passe na direita para Modric, que foi ao fundo e cruzou rasteiro. Kramaric finalizou de primeira, e o goleiro do Canadá praticou uma grande defesa no canto direito. O Canadá respondeu com Buchanan que fez um passe no meio para David, que finalizou de fora da área. Livakovic praticou uma grande defesa. Na sequência, Lovren levou cartão amarelo por falta em lance anterior.
A Croácia mexe no time aos 60′ com Petkovic no lugar de Livaja. O Canadá também mexeu no time trocando Laryea por Holett.
O jogo seguiu sem nenhum dos times levar perigo ao gol até os 70′ quando Perisic fez um passe dentro da área para Kramaric, que limpou a marcação de Miller e finalizou rápido. A bola entra no canto direito de Borjan. No placar, Croácia 3 x 1 Canadá.
Os times mexeram após o gol. A Croácia tirou Kramaric por Vlasic. Pelo Canadá, Hutchnson saiu para a entrada de Adekugbe e David deu lugar a Cavallini.
Aos 78′, mais Croácia. Kovacic rolou dentro da área para Brozovic, que finalizou. O goleiro do Canadá impede o quarto gol croata. A partir daí o jogo deu uma boa esfriada. O Canadá não pareceu ter ânimo para buscar melhor resultado e ao mesmo tempo a Croácia resolveu administrar o bom resultado.
Mais cartões são distribuídos aos 84′. Miller levou pelo Canadá e Modric pela Croácia. A jogada que gerou os cartões foi um tanto truculenta. A seguir vieram as substituições da Croácia. Saem Perisic, Modric e Kovacic. Entram Orsic, Pasalic e Majer. E serão seis minutos de acréscimos.
E a Croácia ainda teve tempo para marcar mais um gol. Aos 90’+4′. Após um erro de Miller no momento corte, Orsic arrancou e saiu cara a cara com Borjan. Ele optou por rolar para Majer, que finalizou no alto, para o fundo das redes.
O jogo chega ao fim e temos mais um eliminado na copa. O Canadá apenas cumprirá tabela contra o Marrocos que precisa apenas de um empate para se garantir nas oitavas. O outro jogo será entre Croácia e Bélgica é bem provável que esta seja uma disputa direta pela outra vaga do grupo. A Bélgica que se cuide, pois a Croácia mostrou que se recuperou da estreia ruim.
Resumo do Jogo
- Croácia 4 x 1 Canadá – Khalifa International Stadium, Ar-Rayyan – 27/11/2022 – 13h (Brasília)
- Seleção da Croácia: Livakovic; Juranovic, Lovren, Gvardiol e Sosa; Brozovic, Kovacic (Majer) e Modric (Pasalic); Perisic (Orsic), Livaja (Petkovic) e Kramaric (Vlasic). Técnico: Zlatko Dalic
- Seleção do Canadá: Borjan; Johnston, Miller e Steven Vitória; Laryea (Hoilett), Hutchinson (Adekugbe), Eustáquio (Koné) e Davies; Larin (Osorio), Buchanan e David (Cavallini). Técnico: John Herdman
- Árbitro: Andres Matias Matonte Cabrera; Assistentes: Nicolás Taran e Martin Soppi.
- Gols: Alphonso Davies aos 1′, Kramaric aos 36′, Livaja aos 44′, Kramaric aos 70’e Majer aos 90’+4′
- Cartões amarelos: Buchanan (CAN), Lovren (CRO), Miller (CAN) e Modric (CRO)
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Espanha x Alemanha – Um grande jogo
Confesso que deu medo do time da Espanha com sua estreia sobre Costa Rica, onde conseguiu uma goleada de 7×0 jogando de modo avassalador. Deu a impressão de ser o time a ser batido neste mundial. Em relação à estreia a Espanha veio com apenas uma alteração e sem nenhum jogador pendurado com cartão.
Do outro lado encontramos a Alemanha que perdeu por 2×1 para o Japão de forma inesperada (mas justa) e que passou a viver uma copa dramática. Corria até o risco de sair eliminada hoje, mas o mesmo Japão deu uma ajudinha perdendo seu jogo. Os alemães vieram com duas alterações em relação ao time de estreia e sem nenhum jogador pendurado por cartão.
O jogo começa com os dois times alternando o controle da bola e aos 6′ Asensio abriu na esquerda para Dani Olmo, que soltou uma pancada da entrada da área. Neuer desviou levemente, e a bola explodiu no travessão. Aos 14′ Ferrán Torres fez um passe na frente para Gavi, que não conseguiu aproveitar. O lance terminou em um tiro de meta para a Alemanha.
A movimentação do jogo é intensa e os times lutam para manter o domínio da bola. Aos 21′ Jordi Alba limpou a marcação do lado esquerdo e finalizou de fora da área. A bola saiu com perigo, à direita do gol de Neuer. Aos 35′ Ferrán Torres pegou sobra dentro da área e chutou. Musiala chegou na marcação e conseguiu bloquear a finalização..
O primeiro cartão amarelo apareceu no minuto seguinte e foi para a Alemanha. Kehrer impediu a arrancada de Ferrán Torres de forma faltosa e foi advertido.
Aos 39′ a Alemanha marcou. Kimmich cobrou falta em direção à grande área. Rüdiger se desvencilha da marcação e cabeceou firme, no canto esquerdo de Unai Simón. O problema é que o VAR entrou na sequência e anulou o gol. A imagem mostrou que Rüdiger estava um cagagésimo à frente da linha de impedimento. Uma pena, porque o gol foi bonito.
Aos 43′ ainda tivemos um cartão para Sérgio Busquets ao cometer falta por trás em Musiala. O juiz deu 2 minutos de acréscimos mas os times não fizeram muito mais até o final da primeira etapa. O jogo é bem equilibrado, mas com os espanhóis chegando melhor ao gol.
As equipes voltaram para o segundo tempo sem alterações e logo aos 47′ Raum fez um lançamento em direção ao comando do ataque. Müller disputou a bola com Jordi Alba, mas foi flagrado em posição irregular pelo bandeirinha.
A primeira substituição veio aos 53′ com Fernán Torres dando lugar para Morata na Espanha. O jogo segue equilibrado com os times se alternando em campo no controle da bola. A Alemanha leva perigo aos 56′ Após um erro na saída de bola da Espanha, Gündogan fez um passe dentro da área para Kimmich, que finalizou. O goleiro da Espanha praticou uma importante defesa no canto direito.
O jogo esquenta um pouco para o lado da Alemanha. Goretzka interrompeu de forma faltosa a arrancada de Asensio e levou cartão. Na sequência, Kimmich faz falta dura em Olmo e também levou cartão.
E aí tivemos a Espanha marcando após muita alternância de posse de bola. Aos 62′ Jordi Alba fez um cruzamento rasteiro para a grande área. Morata finalizou de primeira, e a bola entrou no canto alto direito de Neuer. A vida da Alemanha ficou bem mais complicada.
O momento é melhor para a Espanha que aproveita para pressionar o time alemão. Aos 64′ Dani Olmo arrancou pela esquerda e fez um passe para o meio. Gavi deixou a bola passar, e ela sobrou para Asensio, que finalizou sobre o gol de Neuer.
A Espanha mexeu aos 65′ trocando Asensio e Gavi por Koke e Williams. O volume do jogo cresce com a Espanha marcando bem e a Alemanha dnndo espaços para poder subir ao ataque. A Alemanha mexeu aos 69′. Gündogan, Müller e Kehrer deram lugar para Sané, Füllkrug e Klostermann. A Alemanha aposta na sua força de ataque.
Aos 73′ Sané arrancou pela direita e enfiou para Musiala, que finalizou forte. O goleiro espanhol praticou uma grande defesa, impedindo o gol de empate. O jogo é muito bom. e seguiu lá e cá.
Nova substituição da Espanha aos 82′ com a saída de Jordi Alba no lugar de Balde. O momento é de pressão da Alemanha que busca a todo custo o empate, mas corre o risco de levar um gol de contra-ataque.
Aos 83′ finalmente a Alemanha vence a forte marcação espanhola. Em jogada iniciada por Klostermann, Sané enfiou para Musiala, que não deu seguimento. A bola sobrou para Füllkrug, que soltou uma pancada, acertando o canto alto direito de Unai Simón. Tudo igual no placar.
Logo após o gol, a Alemanha mexeu novamente no time. Trocou Ganabry Por Hoffmann e Raum por Schlotterbeck, Aos 89′ a Espanha leva perigo. Nico Williams fez um passe na direita para Morata, que arrancou. Schlotterbeck chegou por trás e conseguiu efetuar o desarme na hora H. O árbitro deu seis minutos de acréscimo.
Nos minutos finais, as equipes assumiram uma postura mais conservadora para não correr o risco de levar um gol fora de hora. E sem mais novidades, o juiz encerrou o jogo.
A Alemanha não foi exatamente melhor que a Espanha, mas foi aplicada e mereceu o empate. A Espanha que assombrou na estreia pegou um adversário bem menos vulnerável que Costa Rica e demonstrou que joga bem, pode ir longe, mas não é exatamente o bicho-papão que muita gente imaginou. O resultado foi bom para a Espanha que só precisa de um empate para se garantir e não ficou tão ruim para a Alemanha que agora só depende de si mesma. Desde que o Japão não apronte pra cima da Espanha.
Resumo do Jogo
- Espanha 1 x 1 Alemanha – Al Bayt Stadium, Al Khor – 27/11/2022 – 16h (Brasília)
- Seleção da Espanha: Unai Simón; Carvajal, Rodri, Laporte e Jordi Alba (Balde); Busquets, Gavi (Koke) e Pedri; Asensio (Williams), Olmo e Ferrán Torres (Morata). Técnico: Luis Enrique.
- Seleção do Alemanha: Neuer; Sule, Rüdiger, Kehrer (Klostermann) e Raum (Schlotterbeck); Gündogan (Sané), Kimmich, Goretzka e Musiala; Gnabry (Hofmann) e Thomas Müller (Fuellkrug). Técnico: Hansi Flick.
- Árbitro: Danny Desmond Makkelie; Assistentes: Hessel Steegstra e Jan de Vries.
- Gols: Morata, aos 62′, e Fuellkrug aos 83′;
- Cartões amarelos: Kehrer e Goretzka (Alemanha), Busquets (Espanha)
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