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Argentina respira aliviada (Rodada de 26/11/2022)

A copa do mundo entrou em seu sétimo dia com mais jogos válidos pela segunda rodada da fase de grupos. E a segunda rodada funciona como um peneirão para garantir os melhores times, encrencar aqueles que tropeçaram na estreia e despachar quem está ali apenas como figurante.

No campo, a Austrália complicou a vida da Tunísia que agora tem a difícil tarefa de bater a França para se manter na copa. A Polônia fez bonito com Lewandowski finalmente marcando em copas o que deixou a Arábia numa fogueira para o último jogo da fase de grupos contra o México. Já a França se garantiu nas oitavas-de-final ao vencer a Dinamarca que não está eliminada, mas precisa vencer a Austrália.

Por fim, a Argentina tirou um peso das costas ao vencer o México por 2×0. O Grupo ficou embolado e todos ainda tem chances. Vamos conferir a resenha da rodada de hoje.

Tunísia x Austrália – Tunísia se complicou muito

A Tunísia vem a campo após uma estreia complicada contra a Dinamarca, que foi um jogo ruim que acabou no zero a zero. Melhor para a Tunísia que teoricamente era inferior, mas garantiu ao menos um pontinho. O técnico fez apenas uma alteração no time titular. A boa notícia é que ninguém entra pendurado por cartão.

A Austrália se complicou, mas não num resultado inesperado, quando perdeu pela França. Se complicou pelo saldo de gols, porque dependendo o resultado de França x Dinamarca, o saldo negativo pode fazer falta no final da fase. O time vem a campo com apenas uma alteração em relação do time de estreia por conta de uma lesão e vários pendurados por cartão: Mooy, Irvine e Duke.

O jogo começou e a Tunísia buscou manter a posse de bola. Por sua vez, os australianos erravam muitos passes, mas subiram a marcação para dificultar a saída de bola da Tunísia. O jogo prosseguiu e até os 15′ nenhum tinha feito alguma jogada de perigo. Estão evitando abrir espaços para não serem surpreendidos.

A Tunísia subiu um pouco de produção e conseguiu subir ao ataque mas sem efetividade. No final das contas, quem marcou foi a Austrália aos 20′. De tanto insistir, a jogadinha pela esquerda da Austrália deu certo. Após um chutão da defesa, Duke achou McGree, que tocou para Goodwin cruzar da esquerda, com um leve desvio. A bola passou por Bronn, que não conseguiu cortar, e Duke cabeceou para tirar do alcance de Dahmen. Na comemoração, Duke faz uma bonita homenagem ao filho.

Duke homenageia o filho após abrir o placar

Aos 24′ Laidoun levou cartão amarelo em uma falta dura. A Tunísia apertou a marcação e tentou fechar os espaços. A Austrália preferiu reter a posse de bola para desacelerar o jogo. Aos 38′, após cobrança de arremesso lateral, Jebaili encarou a marcação e avançou dentro da área. A bola sobrou para Msakni, que rolou para a chegada de Dräger. O chute firme do tunisiano foi desviado em Souttar.

O jogo seguiu lá e cá sem grande objetividade e foi só nos acréscimos que surgiu nova chance de perigo. Aos 45’+3′ a Tunísia quase chegou ao empate. Dräger recebeu bom passe de Laidouni na direita e acionou Jebaili, que cruzou para a área. Msakni desviou e mandou à esquerda do gol.

Os times voltaram para o segundo tempo e a Tunísia fez uma alteração no time, trocando Dräger por Sassi. E a princípio, a Tunísia apertou a saída de bola buscando o ataque. A Austrália preferiu jogar mais fechada esperando pelos adversários no seu campo.

Aos 62′ a Austrália mexeu no time para reforçar a marcação. Sacou Duke e Mosree para a entrada de MacLaren e Hrustic. Na sequência Abdi levou cartão amarelo por um puxão no jogador australiano.

Com 66′ a Tunísia mexeu no time. Laidouni saiu para dar lugar para Khazri. E aos 70′ A Austrália chegou com muito perigo. MacLaren cruzou rasteiro da esquerda. A bola passou a poucos centímetros de Leckie, que não alcançou. Aos 72′ a Tunísia mexeu novamente, trocando Jebali e Bronn por Khenissi e Kechrida.

Jogo esfriou e nova alteração aos 75′, desta vez na Austrália, com Karacic dando lugar a Degenek. O jogo seguiu com a Austrália fechando os espaços e a falta de técnica da Tunísia não ajudou muito. Aos 85′ A Austrália mexeu pela última vez, com Masil e Baccus no lugar de Goodwin e Lecke.

Sinceramente, a partir daí o jogo pareceu estar definido. Nenhuma jogada perigosa surgiu e o único destaque foi o cartão amarelo aplicado em Sassi aos 90’+2′. Após seis minutos de acréscimos, o juiz encerrou o jogo.

O jogo foi movimentado, mas travado na intermediária e com a Austrália claramente se fechando para garantir o resultado. A Tunísia foi um time valente e tentou construir jogadas, mas a forte marcação e o fraco posicionamento tático não ajudou.

Com o resultado, Austrália se mantém viva na disputa e a depender do resultado entre França e Dinamarca pode depender somente de si na última rodada. A Tunísia se complicou porque seu último compromisso será contra a França e dando a lógica, vai ficar difícil.

Resumo do Jogo

  • Tunísia 0 x 1 Austrália – Al Janoub Stadium, Al Wakrah – 26/11/2022 – 07h (Brasília)
  • Seleção da Tunísia: Dahmen; Bronn (Kechrida), Meriah e Talbi; Drager (Sassi), Skhiri, Laidouni (Khazri) e Abdi; Sliti, Jebali (Khenissi) e Msakni. Técnico: Jalal Kadri
  • Seleção da Austrália: Ryan; Karacic (Degenek), Souttar, Rowles e Behich; Irvine e Mooy; Leckie (Baccus), McGree (Hrustic) e Goodwin (Mabil); Duke (MacLaren). Técnico: Graham Arnold
  • Árbitro: Daniel Siebert; Assistentes: Jan Seidel e Rafael Foltyn
  • Gols: Duke aos 23′
  • Cartões amarelos: Laïdouni, Abdi e Sassi (Tunísia)
  • Público: 41.823
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Polônia x Arábia Saudita – Lewandowski finalmente marcou

A Polônia jogou bem mas não conseguiu sair do empate em 0x0 contra o México em sua estreia na copa. Até pênalti eles perderam. E o que seria um eventual favoritismo se tornou incerto. Com três alterações em relação ao time de estreia, a novidade Franlowski começa como titular desta vez e está pendurado por cartão amarelo.

A Arábia chega credenciada pela boa vitória de virada por 2×1 sobre a então poderosa Argentina. Isso significa que eles começam a rodada como líderes do grupo C. O time vem com três alterações em relação ao time original, sendo que a ausência mais sentida provavelmente é a do jogador Yasser Alshahrani que em uma colisão acidental contra o goleiro do próprio time levou uma pancada muito feia. Ele fraturou vários ossos da face, quebrou alguns dentes e ainda rompeu o pâncreas, o que lhe causou uma hemorragia interna. Ele já foi operado e segundo informações passa bem. Sua equipe lhe rendeu uma homenagem no início do jogo.

Alshahrani é homenageado por seus colegas após acidente que o tirou da copa

Pendurados por cartão amarelo entram em jogo Al Bulayhi, Abdulhamid, Al Malki e Al Dawsari.

O jogo começa com a Polônia buscando manter o controle da bola mas sem acelerar o jogo fazendo uma troca de passes sem muita emoção. Para tentar cercar o adversário, a Polônia adiantou sua marcação e começa a subir ao ataque.

Mas aos 13′ foi a Arábia que levou perigo. Kanno iniciou jogada pela direita e fez uma tabelinha rápida; ele chutou firme e o goleiro da Polônia fez grande defesa com a mão direita. A Polônia teve dois jogadores amarelados na sequência aos 15′: Kiwio levantou o pé demais numa disputa com o adversário e Cash foi amarelado após um carrinho mais truculento. Aos 19′ foi a vez de Mlik levar cartão após falta marcada. A Polônia marca forte e exagera um pouco na porrada.

O jogo era pegado e faltoso, o que deu bastante trabalho ao árbitro brasileiro. O jeito foi distribuir cartões para tentar controlar os ânimos. Aos 23′ o amarelado da vez foi Al Malki por reclamação.

Destaque negativo foi o excesso de cartões que o árbitro deu para controlar o jogo

Aos 25′, em cobrança de escanteio de Zielinski pela direita, Bielik desviou de cabeça no meio do gol; Al-Sheri evitou no meio do caminho e cedeu novo escanteio. O jogo segue indefinido na intermediária com os times alternando a posse de bola. Polônia é apenas um pouco melhor.

Aos 39′ a Polônia marcou quando a Arábia Saudita era melhor… Após jogada iniciada por szczesny, Cash deu um tapa de primeira na bola. Lewandowski recebeu bom passe dentro da área, mas não conseguiu passar por Al-Owais. O atacante não desistiu e rolou para trás para Zielinski encheu o pé e abriu o placar.

Polônia tenta acelerar o ritmo e aos 42′ Lewandowski – que parecia sumido em campo – aparecu com perigo. O atacante recebeu em profundidade e bateu forte para fora.

No minuto seguinte, Al Sheri recebeu dentro da área e disputou a jogada com Bielik dentro da área. O saudita caiu no gramado. Após ser chamado pelo VAR, o árbitro Wilton Sampaio analisou o lance pela câmera e confirmou pênalti a favor da Arábia Saudita. Al-Dawsari cobrou rasteirinho no lado direito e Szczesny pegou; no rebote, o goleiro polonês brilhou ao fazer nova defesa no chute à queima-roupa de Al-Burayk!. Polônia segue à frente no placar.

O goleiro polonês realiza grande defesa na cobrança do pênalti

O juiz deu 10 minutos de acréscimo com um jogo num momento bastante movimentado. Al Amri levou cartão aos 45’+3′ quando parou um contra-ataque francês. O jogo prosseguiu até o final do primeiro tempo sem que os times fizessem algo mais em campo. Apesar do grande número de cartões, até este ponto do jogo, nenhum dos pendurados levou o segundo cartão.

Os times voltaram para o segundo tempo com a Arábia mexendo na troca de Al-Naji por Al-Abid. A Polônia seguiu igual. E o jogo recomeçou com os sauditas buscando o ataque num bom ritmo. No entanto, a Polônia estava muito bem posicionada e marcando com bastante eficiência o ataque saudita.

Mas os sauditas são valentes e aos 58′ a Arábia Saudita trocou passes na intermediária. Salem Al-Dawsari achou Al-Brikan dentro da área, que chutou forte por cima do gol. A pressão é grande por parte da Arábia Saudita.

A Polônia mexeu aos 60′. Trocou Ziblinski por Kaminski. E na sequência, A Polônia quase amplia o placar após cruzamento da esquerda, quando Milik mergulhou de peixinho e acertou o travessão de Al-Owais. Aos 69′ nova substituição com a troca de Milik por Piayek.

Os sauditas têm mais posse de bola, mas a Polônia continua marcando muito bem o ataque. Na pressão, aos 76′ a Arábia Saudita levou perigo. A defesa da Polônia não afastou a bola após jogada pela esquerda e a pelota sobrou para Al Malki, que chutou cruzado para fora.

A Arábia Saudita até merecia um golzinho, mas foi a Polônia que amplou. Al Malki vacilou de forma incrível e erro ao dominar um passe simples. Atento, Lewandowski agradeceu, tocou na saída de Al-Owais e marcou o primeiro gol dele em uma Copa do Mundo. Ele foi as lágrimas com o fim do tabu.

Desencantou! Lewandowski faz seu primeiro gol em copas

Apesar da boa vantagem da Polônia, a Arábia Saudita não se entregou e aos 84′ mexeu no time, trocando Al Malki e Al Sherri por Al Obud e Al Dawsari. A ideia é pressionar em para buscar um agora pouco provável empate.

Aos 88′ Lewandowski quase faz seu segundo gol na partida! E seria um golaço: ele avançou pela direita, saiu na cara de Al-Owais e, com uma cavadinha, tentou tirar do goleiro. A bola não saiu do jeito como ele queria e a defesa saudita se recuperou. O árbitro definiu sete minutos de acréscimos.

A Arábia ainda fez mais uma substituição aos 90’+5′, trocando Al-Abid por Bahbri. Ainda levou perigo no minuto seguinte quando Kanno se livrou da marcação deu uma meia-lua, e bateu de curva; a bola saiu com perigo à esquerda do gol de Szczesny. E não houve tempo para mais nada. Fim de jogo.

A Polônia se coloca numa boa posição com 4 pontos e dependendo somente de si para avançar. O problema é que seu confronto final será contra a Argentina que vai precisar do resultado no último jogo também. Será um jogo dramático. Por sua vez, a Arábia Saudita pega o México que também precisa do resultado contra a Argentina. E não é que a rodada ganhou ares de decisão?

Resumo do Jogo

  • Polônia 2 x 0 Arábia Saudita – Education City Stadium, Doha – 26/11/2022 – 10h (Brasília)
  • Seleção da Polônia: Szczesny; Cash, Kiwior, Glik, Bereszynski; Bielik, Milik (Piatek), Krychowiak, Zielinski (Kaminski), Frankowski; Lewandowski. Técnico: Czeslaw Michniewicz
  • Seleção da Arábia Saudita: Al-Owais; Al-Amri, Al-Bulayhi, Al-Burayk (Al-Ghanam), Abdulhamid; Al-Malki (Al-Obud), Al-Naji (Al-Abid -> Bahbri), Kanno; Al-Brikan, Salem Al-Dawsari, Al-Shehri (Al-Dawsari). Técnico: Hervé Renard
  • Árbitro: Wilton Sampaio; Assistentes: Bruno Boschilia e Bruno Pires
  • Gols: Zielinski aos 39′ e Lewandowski aos 81′.
  • Cartões amarelos: Kiwior (POL), Cash (POL), Milik (POL), Al-Malki (ARS) e Al-Amri (ASR).
  • Público: 44.259
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França x Dinamarca – A França está nas oitavas-de-final

Ok… antes de tudo, vamos torcer para que este jogo não seja uma reedição do jogo entre estas mesmas equipes válido pela copa de 2018 na Rússia. Na ocasião, um jogo feio, sem criatividade, travado que terminou num horroroso 0x0. Aliás, o único daquela copa.

A França chega credenciada pela boa vitória por 4×1 na estreia contra a Austrália. Aliás, foi um jogo onde eles mostraram bastante força e consistência. Em relação à sua estreia, são três substituições e os franceses não têm ninguém pendurado por cartão.

A Dinamarca apenas empatou em 0x0 na estreia com a Tunísia e já está virando tradição ver jogo ruim da outrora “Dinamáquina”. Em relação a estreia são quatro alterações. Kristensen entra pendurado.

O jogo começou e a Dinamarca tentou reter a bola trocando passes na intermediária. Levou alguns minutos para que a França assumisse a posse de bola. Bem que a França tentou acionar Mbappé, mas ele está bastante marcado. Foi da França a primeira boa jogada. Aos 11′ Griezmann bateu escanteio fechado na primeira trave e Tchouameni escorou para o meio da pequena área. Quase na linha, a zaga da Dinamarca tirou com Hojbjerg.

O jogo segue movimentado, mas nenhum time leva perigo. Não está ruim. O primeiro cartão saiu para Christenssen aos 18′ que praticamente agarrou o adversário para quebrar a jogada. Poderia ser vermelho a critério da arbitragem. Na sequência Dembele recebeu de Griezmann em cobrança de falta e fez o cruzamento venenoso. Rabiot cabeceou firme e Schmeichel buscou para boa defesa.

A Dinamarca levou mais um cartão aos 21′ quando Cornellius deixu o pé em disputa com Giroud na frente do árbitro, recebendo amarelo. O controle de jogo segue com a França que preferem trocar bola no seu próprio campo. Apesar da leve superioridade, dá pra dizer que o jogo até ali estava equilibrado.

Aos 30′ Mbappe fez fila na defesa pela esquerda, chegou no fundo e fez o cruzamento. Kounde dominou com liberdade, bateu cruzado, mas Christensen salvou em cima da linha. O momento da França é bom que aos 32′ chegou mais uma vez com Griezmann pela esquerda e Schmeichel salvou. Tchouameni pega a sobra e foi bloqueado. Dembelé concluiu, mas a zaga cortou de vez.

A Dinamarca levou perigo aos 36′. Cornelius tabelou com Lindstrom em contra-ataque, recebeu devolução já dentro da área e bateu firme, mas mandou pra fora. A França respondeu em seguida, Mbappe lançou Giroud em toque de primeira, mas o atacante cabeceou pra fora.

O jogo fica bom (aleluia!) e é lá-e-cá. Aos 39′ Kristensen escapou de Hernandez com bela caneta pela direita e fez o cruzamento rasteiro. Ninguém apareceu para finalizar e a bola saiu do outro lado. Foi então a vez da França atacar. Mbappe recebeu cruzamento rasteiro açucarado de Dembele na entrada da área, mas pegou mal e mandou longe. Foi a melhor chance do jogo até aquele momento.

Aos 42′ a França levou cartão amarelo. Koundé ganhou de dois na direita, mas adiantou demais e deixou o pé em Nelsson. Como o jogo foi movimentado e com poucas paradas, o árbitro deu apenas 3′ de acréscimos. Que não serviram pra muita coisa, sendo a única jogada um chute de Mbappé que bateu na cabeça de Giroud. E assim termina o primeiro tempo de um jogo bem movimentado e tecnicamente bom.

A França voltou sem alterações para o segundo tempo. A Dinamarca trocou Cornellius por Braithwait. E uma boa jogada pintou aos 50′ quando Dembelé e Giroud se enroscaram com os zagueiros da Dinamarca dentro da área e a bola quase sobrou para Mbappe, mas Schmeichel antecipou bem e salvou.

A França volta a dar trabalho aos 56′ com Mbappé que carregou desde o meio campo e fez fila, cortou a zaga na entrada da área e bateu firme, mas Schmeichel espalmou. França melhor neste momento.

Aos 58′ Mbappe tentou dominar tirando da zaga na entrada da área, mas foi bloqueado por Christensen. Quase que o atacante passou pela defesa. O gol parece que é questão de tempo. Na sequência, Tchouameni deu passe açucarado para Griezmann e o atacante dominou de cabeça, antecipando a zaga. Ele saiu cara a cara com Schmeichel, mas pegou mal e isolou.

E foi no minuto seguinte que saiu o gol francês. Mbappe fez tabela com Hernandez dentro da área pela esquerda, recebeu cara a cara com Schmeichel e não perdoou, batendo na saída do goleiro. França abre o placar.

França abre o placar com Mbappé

A França aproveitou o momento para mexer no time e trocou Giroud por Thuram. A Dinamarca mostra não ter sentido o gol e começa a criar mais oportunidades no ataque. O gol de empate veio aos 22′. Após escanteio de Eriksen pela direita, Lindstrom escorou na primeira trave e achou seu companheiro de zaga em condições nas costas da marcação. Christensen antecipou Rabiot e cabeceou praticamente embaixo da trave. Bonito gol que deixou tudo igual.

Dinamarca empata e mantém o jogo aceso

O momento é bom para a Dinamarca que insiste no ataque. A França tenta fazer marcação, mas as melhores chances vêm dos dinamarqueses. Aos 71′ Lindstrom recebeu cruzamento rasteiro com liberdade e bateu tirando de Lloris, mas o goleiro teve ótimo poder de reação e salvou à queima-roupa.

Suibstituições nos dois times aos 72′. Pela Dinamarca, Damsgaard saiu para entrada de Dolberg. Na França, Varane e Dembelê saem para a entrada de Konaté e Coman.

A França consegue reassumir a posse de bola e tenta criar condições de ataque. Aos 79′ Tchouameni cabeceou de peixinho na entrada da pequena área após escanteio de Griezmann, mas Maehle conseguiu desvio providencial. Em cobrança de escanteio, Griezmann colocou a bola na pequena área em nova cobrança de escanteio e Koundé ganhou disputa aérea, mas finalizou prensado e pra fora.

Aos 81′ Rabiot tentou finalização plástica de voleio nas costas da zaga, da entrada da pequena área após cruzamento de Mbappe, mas mandou pra fora. Logo depois, Kristensen escapou pela direita e fez o cruzamento rasteiro. Dolberg antecipou a marcação e finalizou rente à trave de Lloris. Os dois times buscam o gol da vitória.

Chegamos aos 84′ e a Dinamarca fez outra substituição trocando Lindström por Norgaard. E aos 40′ a França marcou. Griezmann conseguiu o cruzamento venenoso pela direita e Mbappe antecipou a marcação de Kristensen na pequena área, finalizando para o gol escancarado, nas costas de Schmeichel. França 2×1 Dinamarca.

Em bela jogada, França passa a frente no placar

Nos acréscimos mais uma substituição para cada lado. Kristensen saiu para a entrada de Bah e Griezmann deixou o campo para a entrada de Fofana. Na última jogada Maehle pegou sobra na intermediária, bateu longe e mandou pra fora. Na sequência, o árbitro encerrou o jogo.

Diferente do jogo de 2018, aqui tivemos um bom jogo. O resultado garantiu a França na próxima fase independente do que acontecerá na última rodada. A Dinamarca se complica, mas ainda tem chances e vai disputar vaga no confronto direto com a Austrália. Tunísia correrá por fora. Muito fora.

Resumo do Jogo

  • França 2 x 1 Dinamarca – Stadium 974, Doha – 26/11/2022 – 13h (Brasília)
  • Seleção da França: Lloris; Koundé, Varane (Konaté), Upamecano e Hernandez; Tchouameni, Rabiot, Griezmann (Fofana), Dembélé (Coman) e Mbappé; Giroud (Thuram). Técnico: Didier Deschamps.
  • Seleção da Dinamarca: Schmeichel; Andersen, Nelsson, Christensen, Kristensen (Bah), Hojbjerg, Eriksen, Maehle, Lindstrom (Norgaard), Cornelius (Braithwaite), Damsgaard (Dolberg). Técnico: Kasper Hjulmand.
  • Árbitro: Szymon Marcinak; Assistentes: Pawel Sokolnicki e Tomasz Listkiewicz
  • Gols: Mbappé, aos 60′ e 84′ e Christensen aos 66′.
  • Cartões amarelos: Christensen, Cornelius e Koundé.
  • Público: 42.860
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Argentina x México – Não foi o último tango

Pelos resultados de hoje, a Argentina entra pressionada em campo. Perder significa ser eliminada de forma muito precoce. E o revés da derrota de virada por 2×1 contra a Arábia mexeu muito com o time. Não só com os nervos, como com a estrutura, já que são cincos alterações em relação ao time de estreia. O consolo é que ninguém está pendurado com cartão.

O México estreou com um empate sem gols contra a Polônia. Não comprometeu e mesmo um empate hoje não será um mal negócio, pois dependeria somente de si no jogo contra a Arábia Saudita. Claro que a vitória seria o melhor dos cenários. São três alterações em relação ao jogo da estreia e Moreno entra pendurado com 1 cartão.

O jogo começa nervoso. A Argentina claramente demonstra sentir a pressão por uma eventual desclassificação. O México sabe disso e tenta avançar a marcação para tentar pressionar ainda mais os argentinos.

Após os primeiros minutos, a Argentina começa a dominar a bola e a pressionar, mas ainda sem grande perigo. A primeira chance boa foi para o México aos 11′. Lozano em cobrança de falta colocou a bola na área da Argentina e ela quase chegou em Herrera após desvio na primeira trave. O meia se esticou para completar, mas não alcançou.

O jogo é travado e com poucos espaços. Muita disputa na intermediária sem grande perigo de gol. Aos 21′ saiu o primeiro cartão para o México. Araújo perdeu o lance para Acuña e ergueu demais o pé para impedir a sequência do lance. Muita imprudência e merecido o cartão.

Jogo pegado com intensa marcação. O México de forma inteligente bloqueia os homens de criação da Argentina e sem isso, eles precisam contar com jogadas individuais. Mas aí, o pouco espaço deixado pela defesa não ajuda. O jogo segue movimentado mas sem perspectiva de gol.

A Argentina finalmente leva perigo ao gol mexicano. Aos 39′ De Paul recebeu de Messi em escanteio curto e encontrou Lautaro em cruzamento. O atacante subiu sozinho e cabeceou livre, mas perdeu chance de ouro para os argentino.

O México resolveu mexer ainda no primeiro trocando Guardado por Gutiérrez aos 40′. Aos 42′ Montiel foi driblado por Gutiérrez e deixou o pé em jogada faltosa, recebendo cartão amarelo.

O México levou perigo aos 44′. Vega colocou a bola no ângulo direito de Martínez e ele foi buscar sem dar rebote. Muito seguro o goleiro argentino na defesa. Com um acréscimo de 5 minutos o México chegou mais uma vez. Vega arrumou espaço pela esquerda e arriscou o chute da intermediária, mas mandou pra fora. Na sequência, Acuña recebeu na esquerda e fez o cruzamento rasteiro buscando Lautaro na pequena área. Montes antecipou bem e cortou. O juiz apitou o final do primeiro tempo.

Os times voltaram para o segundo tempo sem alterações. A Argentina recomeça o jogo buscando o ataque. Aos 50′ Messi fez fila na entrada da área, escapou de três e foi derrubado quase na linha da meia-lua. Na cobrança, Messi exagerou na altura da cobrança e mandou a falta direto pra fora. A torcida vaiou o craque argentino que sente a responsabilidade.

O momento da Argentina é melhor. Aos 54′ Di Maria fez ótima jogada pela direita e encontrou Lautaro na bagunça. O atacante não consegue girar e foi desarmado. Aos 56′ a Argentina mexeu, trocando Rodriguez por Fernandéz. Aos 61′ mais Argentina. Di Maria tentou espaço para ajeitar para a perna esquerda, mas sem sucesso. O meia então recuou e buscou o fundo. Impressiona muito a dedicação defensiva do México neste jogo.

A Argentina mexeu aos 63′, trocando Martinéz por Álvarez e Montiel por Molina. Os hermanos estão buscando o gol e ele saiu no minuto seguinte. Em momento de rara liberdade, Messi recebeu de Di Maria na entrada da área, ajeitou e mandou chutaço decisivo, no cantinho esquerdo de Ochoa, sem chances de defesa. Golaço muito comemorado.

Enfim a Argentina abre o placar e respira

O México resolveu mexer após sofrer o gol. Trocou Vega e Álvarez por Jiménez e Antuna. Aos 67′ Herrera levou cartão amarelo pois pegou Messi por trás em jogada agressiva.

Aos 69′ a Argentina mexeu. Allisteir e Di Maria foram sacados para a entrada de Palácios e Romero. E aos 73′ mais uma substituição do México, trocando Lozano por Alvarado.

Argentina está melhor no jogo e aproveita o momento. Aos 77′ Messi foi lançado por Enzo na esquerda, chegou no fundo e arriscou o chute mesmo sem ângulo, obrigando Ochoa a fazer grande defesa com os pés. O México tentou encontrar espaços para um eventual ataque, mas a Argentina está bem posicionada.

E o bom posicionamento tático foi recompensado aos 87′. Martinez recebeu na entrada da área pela esquerda após escanteio curto, pedalou pra cima da marcação e bateu cruzado, no ângulo de Ochoa. O goleiro até chega a tocar na bola, mas não o suficiente para tirar. Um golaço.

Lindo gol sem chance de defesa para Ochoa. Argentina 2 x 0 México

A Argentina tenta esfriar o jogo enquanto o México corre atrás do prejuízo. Um pé alto de Alvarado aos 90′ acertou o rosto do zagueiro argentino e lhe custou um cartão amarelo. O juiz dá seis minutos de acréscimo, mas nenhuma nova jogada levou perigo para nenhum dos times. Final de jogo.

A Argentina foi pragmática e disciplinada. Por isso foi uma vitória merecida. O México permanece com o seu estigma (Obrigado Sebs!) de jogar como nunca e perder como sempre. Mesmo assim, a chave segue indefinida porque tudo está absolutamente indefinido e todos ainda têm boas chances.

Mas a Argentina se salvou de um vexame. Fato.

Resumo do Jogo

  • Argentina 2 x 0 México – Lusail Stadium, Al Daayen – 26/11/2022 – 16h (Brasília)
  • Seleção da Argentina: Emiliano Martínez; Montiel (Molina), Lisandro Martínez, Otamendi, Acuña; Guido Rodríguez (Enzo Fernández), Mac Allister (Palacios), De Paul, Di María (Cristian Romero); Messi e Lautaro Martínez (Julián Alvárez). Técnico: Lionel Scaloni
  • Seleção do México: Ochoa; Kevin Álvarez (Antuna), Néstor Araújo, Montes, Héctor Moreno, Gallardo; Luis Chávez, Héctor Herrera, Guardado (Érick Gutiérrez); Vega (Raúl Jimenez) e Lozano (Alvarado). Técnico: Tata Martino
  • Árbitro: Daniele Orsato; Assistentes: Ciro Carbone e Alessandro Giallatini
  • Gols: Lionel Messi, aos 64′ e Enzo Fernández aos 87′.
  • Cartões amarelos: Montiel (Argentina); Néstor Araújo, Alvarado (México)
  • Público: 88.966
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Publicado em:Crônicas,Entretenimento,Uma Copa Qualquer

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