Ricardo Marques
Hoje começou a segunda rodada dos grupos da copa do mundo. A partir de agora alguns respiram aliviados com uma possível classificação antecipada, outross lamentarão que terão que cumprir tabela antes de voltar pra casa e ainda temos aqueles que terão que jogar muito e eventualmente contar com os outros para chegar em algum lugar.
O dia começou com a vitória do Irã sobre País de Gales, depois vimos Senegal bater o Catar, posteriormente Holanda e Equador ficaram no empate – resultado que eliminou o Catar da copa.
E por fim, Inglaterra e Estados Unidos ficaram num empate sem gols. No meu palpite, seriam dois jogos insossos seguido por dois bons jogos. Mas pelo visto minhas previsões furaram. Vamos conferir na resenha de hoje.
País de Gales x Irã – A primeira expulsão da copa
País de Gales veio de um empate em 1×1 contra os Estados Unidos. O time foi valente e talvez com um pouco de sorte poderia ter vencido o jogo. Para este jogo, o time veio com 3 substituições em relação ao time de estreia e os pendurados com cartão amarelo. são Bale e Mepham.
Após uma derrota por 6×2 contra a Inglaterra, o Irã veio com 6 alterações em relação ao time da estreia, sendo a mais notável a troca do goleiro Alireza Beiranvand – que fraturou o nariz no primeiro jogo. Pouraliganji entrou pendurado por um cartão amarelo. E para este jogo, o time precisava de um bom resultado.
O jogo começou movimentado com o Irã buscando o controle do jogo. A primeira boa jogada veio aos 11′ com Roberts que fez um cruzamento pela direita e Moore cabeceou para o gol. O goleiro Hosseini espalmou quase que no susto, mas tirou o perigo da jogada.
Aos 15′ foi a vez do Irã levar perigo. Após uma virada de jogo errada de Gales, Azmoun faz uma tabela com Gholizadeh que completou para o fundo do gol. Apesar da bela jogada, o VAR acabou anulando o gol quando acusou o impedimento do jogador ao completar o lance.
O jogo era truncado e bastante disputado na intermediária, mas o Irã claramente detinha o controle do jogo. Mesmo assim, o 0x0 persistiu até o final do primeiro tempo. Nos acréscimos, cartão amarelo foi aplicado ao jogador Rodon de País de Gales.
Os times voltaram para o segundo tempo sem alterações. E aos 51′ o Irã levou perigo mais uma vez. Azmoun foi acionado em profundidade, invadiu a área e finalizou na trave esquerda. Na sobra, Gholizadeh carregou da direita para o meio, chutou colocado de canhota e carimbou o poste. No rebote, Azmoun ainda cabeceou à queima-roupa, mas Hennessey fez a defesa.
Não foi um jogo fácil para o Irã, tampouco para Gales que sofria com a pressão do adversário. O jogo seguiu movimentado com as primeiras substituições surgindo aos 57′. País de Gales trocou Wilson por James e Roberts por Johnson. Aos 68′ o Irã trocou Azmoun por Ansarifard.
Neste momento, o jogo mais uma vez embolou no meio campo com os times travando as melhores jogadas e sem conseguir chegar efetivamente ao gol. O domínio da bola seguiu sendo do Irã.
Aos 77′ novas substituições com Ghouzadeh dando lugar a JahanBakhsh, Torabi no lugar de Safi e Cheshimi no lugar de Noorollahi pelo Irã. Em Gales, Allen entrou no lugar Ampadu. Aos 83′ o Irã mexeu mais uma vez, sacando Ezatolahi para a entrada de Karimi.
E um lance aos 86′ mudou toda a história. Após jogada de ataque do Irã Henessey abandonou a sua área para cortar lançamento, chegou atrasado e fez falta dura, acertando o joelho no rosto do adversário. Inicialmente, o árbitro mostrou só amarelo, mas, após recomendação do VAR e revisão do lance no monitor de vídeo, aplicou o primeiro cartão vermelho desta copa.
Com a expulsão, o País de Gales teve que sacar um homem da linha para a entrada do goleiro Ward. O escolhido foi Ramsen. E o Irã aproveitou a vantagem numérica para pressionar e conseguir marcar. Já nos acréscimos após rebatida ruim de Allen, Cheshmi pegou o rebote e finalizou de fora da área. Ward até tocou na bola com a ponta dos dedos, mas ela entrou no canto esquerdo.
Pouco menos de dois minutos depois, Taremi puxou contra-ataque pela esquerda, carregou para o meio e, com três opções de passe, tocou para a chegada de Rezaeian. Completamente livre, o lateral teve muita frieza e finalizou de cavadinha na saída do goleiro. Belo gol e no placar, Irã 2 x 0 País de Gales.
Um bom jogo dentro de campo, mas com muitos problemas fora dele. Muitos torcedores vieram ao jogo vestindo camisas com protestos ao regime iraniano. Muita gente vaiou durante a execução do hino país e câmeras flagraram seguranças da FIFA reprimindo uma torcedora que mostrava uma camisa em protesto a morte de Masha Amini que em parte é o fator responsável pela onda de protestos.
Em resumo, foi um jogo movimentado onde o Irã mostrou-se recuperado da goleada sofrida na primeira rodada e pode surpreender na decisão do grupo. O País de Gales fica em situação mais complicada e provavelmente não dependerá somente de si para avançar na Copa.
Resumo do Jogo
- País de Gales 0 x 2 Irã – Ahmad Bin Ali Stadium, Al Rayyan – 25/11/2022 – 07h (Brasília)
- Seleção de País de Gales: Hennessey; Mepham, Rodon e Ben Davies; Connor Roberts (Brennan Johnson), Ampadu (Allen), Ramsey (Ward), Harry Wilson (Daniel James) e Neco Williams; Bale e Moore. Técnico: Robert Page.
- Seleção do Irã: Hossein Hosseini; Rezaeian, Pouraliganji, Majid Hosseini e Mohammadi; Hajsafi (Torabi), Ezatolahi (Karimi), Gholizadeh (Jahanbakhsh) e Nourollahi (Cheshmi); Taremi e Azmoun (Ansarifard). Técnico: Carlos Queiroz.
- Árbitro: Mario Alberto Escobar Toca; Assistentes: Caleb Wales e Juan Carlos Mora
- Gols: Cheshmi aos 97′ e Rezaeian aos 100′
- Cartões amarelos: Rodon (País de Gales), Jahanbakhsh e Rezaeian (Irã)
- Cartões vermelhos: Hennessey (País de Gales)
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Catar x Senegal – Ganhou o melhor
O jogo entre os perdedores da primeira rodada ganhou cores de desespero, considerando que em caso de derrota neste confronto e dependendo do resultado entre Holanda e Equador, um deles poderia ser eliminado da copa ainda hoje.
Catar veio de uma derrota para o Equador por 2×0 que poderia ter sido maior. O goleiro titular falhou muito no primeiro jogo e por esta razão foi substituído pelo técnico do time. No total foram 3 substituições em relação ao time da estreia. Pendurados por cartão estão Boudiaf, Afif e Ali.
Senegal perdeu para a Holanda em sua estreia, mas foi mais pelas oportunidades do jogo do que pela superioridade holandesa. Sim… foi uma questão de melhor sorte e não melhor futebol. O time veio com 3 alterações em relação ao primeiro jogo e Gueye, Menidy entram em campo pendurados com cartão amarelo.
O início do jogo deixou claro que Senegal usaria sua superioridade técnica para vencer o Catar. O anfitrião adotou uma postura defensiva, apostando nos contra-ataques em velocidade. E a estratégia senegalesa se mostrou acertada pois em boa parte do primeiro tempo dominou a bola e levou perigo ao Catar. Aliás, os goleiros não são o forte da seleção local, pois o goleiro deu vários sustos na torcida com saídas de bola confusas e até mesmo alguns erros de posicionamento.
Aos 32′ um lance gerou muitas dúvidas. Akram Afif recebeu um passe na área, invadiu e foi derrubado após contato com Ismaila Sarr. A bola saiu pela linha de fundo e os qataris ficaram pedindo a penalidade. No entanto, o VAR não chamou para checagem e o árbitro de campo mandou seguir o jogo.
Aos 40′, Diatta conseguiu fazer uma boa descida pela esquerda e tocou na área. O zagueiro Khoukhi tentou cortar a bola, mas acabou escorregando e furou. Com isso, ela sobrou para Dia, que chutou no canto direito de Barsham, e abriu o placar a favor de Senegal. O primeiro tempo terminou um pouco faltoso até. Pelo Catar, Mohamad aos 20′ e Ahmed nos acréscimos levaram cartão amarelo. Por Senegal, Dia foi amarelado aos 30′.
Os times voltaram sem alterações para o segundo tempo e logo aos 47′ Senegal ampliou sua vantagem. Jakobs cobrou escanteio a meia altura, Diédhiou mergulhou para cabecear cruzado na primeira trave e mandou no canto oposto para estufa as redes.
Pouco tempo tempo depois, Jacobs levou cartão amarelo e o Catar até melhorou em campo com os dois gols sofridos, buscando mais o ataque. Aos 61′ Ali finalizou bem e obrigou Banjemin Mendy a fazer boa defesa. No minuto seguinte, foi a vez de Al Haydos levar perigo quando cruzou fechado, Mohamad antecipou e finalizou à queima-roupa. Mendy, no reflexo, fez uma defesaça, espalmando para a linha de fundo e evitando o gol.
Aos 64′ Diatta foi substituído por Ciss no time de Senegal. Novas substituições, desta vez no Catar, aconteceram aos 68′ com Hatem no lugar de Boudiaf e aos 74′ com Muntari no lugar de Al Haydos. No mesmo momento, Senegal fez quatro substituições já pensando no resultado. Ndiaye no lugar de Sarr, Dieng para o lugar de Diedhiou, Abou Cisse no lugar de Ismail Jakobs e Sarr para o lugar de Wendy.
Senegal ainda era superior, mas o Catar se esforçava no ataque e finalmente aos 78′ o esforço foi recompensado. Mohamad foi lançado na direita e cruzou na medida. Muntari subiu entre dois marcadores e testou firme para mandar para o fundo da rede, fazendo assim o primeiro gol da história do Catar em copas do mundo.
A alegria do Catar durou pouco porque aos 83′ Ndiaye recebeu livre pelo lado direito e tocou para trás. Dieng finalizou de primeira, no contrapé de Barsham, No placar, Catar 1 x 3 Senegal. Ainda tivemos um cartão amarelo para Pathe Ciss e outro para Madibo. Apesar dos muitos cartões, ninguém pendurado foi amarelado.
E com isso chegamos ao final do jogo. Senegal mostrou que pode depender apenas de si para avançar e o Catar entra no perigoso limbo das duas derrotas, pois um empate entre Holanda e Equador será o suficiente para eliminar os anfitriões do mundial.
Resumo do Jogo
- Catar 1 x 3 Senegal – Al Thumama Stadium, Doha – 25/11/2022 – 10h (Brasília)
- Seleção do Catar: Barsham; Pedro Miguel (Mohammed Waad), Khoukhi, Ahmed (Salman) e Hassam; Boudiaf (Hatem), Madibo e Al Haydos (Muntari); Ismaeel Mohammed, Afif e Ali. Técnico: Félix Sánchez
- Seleção do Senegal: Édouard Mendy; Sabaly, Koulibaly, Diallo e Jakobs (Cissé); Nampalys Mendy (Pape Sarr), Gueye, Diatta (Ciss) e Sarr (Ndiaye); Diédhiou (Bamba Dieng) e Dia. Técnico: Aliou Cissé
- Árbitro: Antonio Mateu; Assistentes: Pau Cebrián Devis e Roberto Díaz Pérez Del Palomar
- Gols: Boulaye Dia, aos 40′ minutos do primeiro tempo’. Famara Diedhiou, aos 47′, Muntari, aos 77′ e Dieng, aos 83′
- Cartões amarelos: Ismail Mohamad, Boulaye Dia, Homam Ahmed, Jakobs, Ciss, Madibo
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Holanda x Equador – Ficou no empate
A Holanda não fez uma estreia dos sonhos. É verdade que ganhou contra Senegal. Mas como resenhamos anteriormente por aqui, o placar não refletiu o que aconteceu no jogo e sua vitória foi obra do acaso e não do talento. Para o segundo jogo, três alterações em relação ao time que estreou na copa e o time começou o jogo sem ninguém pendurado por cartão entre os titulares.
O Equador ganhou do Catar, é verdade. Mas ganhou sem brilhantismo. O jogo foi morno e talvez com um adversário melhor, o Equador tivesse mais problemas. O time fez apenas uma alteração em relação ao time que estreou na copa e Mendez e Caicedo entram pendurados com cartão.
O jogo começou com a Holanda buscando o ataque, mas errando as conclusões. Mas não por muito tempo, aos 5′ Klaassen aproveitou vacilo da defesa equatoriana e rolou para Gakpo, que limpou para a canhota na entrada da área e encaminhou um balaço no canto direito de Galíndez.
O gol deu a impressão de que o jogo seria mais fácil para a Holanda que encontrava espaços para jogar. Por sua vez, o Equador buscava jogar em velocidade para tentar surpreender a defesa holandesa, mas apesar dos toques espertos, o Equador não chegava com perigo ao gol. A Holanda por sua vez mostrava total falta de inspiração e não criava boas jogadas.
Novo lance interessante apenas aos 27′ quando Valencia cruzou rasteiro da ponta-esquerda para a área, Estrada arrumou toque de letra e a bola correu demais para a finalização de Preciado na direita. E o jogo continuo com o Equador buscando o jogo e a Holanda – quem diria – sem conseguir a posse de bola.
O Equador seguia em busca do seu gol e aos 33′ Valencia foi pra dentro de Dumfries na esquerda. O atacante gingou, foi para o meio e finalizou no canto direito de Noppert, que espalmou. E o jogo seguiu mesclando bons e maus momentos até quase o final do primeiro tempo.
Nos acréscimos, aos 45’+2′ Estupiñán cobrou falta da esquerda para a segunda trave. Vindo de trás, Valencia testou com desvio de Aké à esquerda de Noppert. Na sequência, após cobrança de escanteio da direita, a bola espirrou na entrada da área e Preciado chutou. No caminho, Estupiñán desviou para o gol, mas o impedimento foi marcado.
E com isso chegamos ao final do primeiro tempo com o Equador talvez um pouco melhor que a Holanda que dormia em campo. No início do segundo tempo, Depay entrou no lugar de Bergwijn e o Equador voltou com a mesma formação.
O esforço do Equador foi recompensado logo no recomeço do jogo. Aos 49′ Estupiñán foi acionado pela esquerda, dominou entrando na área e bateu cruzado para a defesa de Noppert. No rebote, Valencia só teve o trabalho de escorar para o fundo do gol. Era o empate.
O jogo prosseguiu e o Equador mostrava-se melhor no jogo. Se a Holanda teve sorte em vencer contra Senegal, desta vez teve sorte em não estar perdendo para o Equador. Aos 57′ saiu um cartão amarelo para Mendez que estava pendurado. Com isso, ele está fora do próximo jogo.
O Equador sente que o momento é bom e aperta a Holanda. Aos 14′ Valencia carimbou a marcação em chute de dentro da área e a bola sobrou fora para Plata. O garoto encheu o pé canhoto, arrematou cruzado e acertou o travessão do imóvel Noppert.
Aos 64′ Valencia ganhou de Timber na esquerda, pisou na área e rolou para trás. Estrada armou o pé canhoto, mas foi prensado na hora da finalização cruzada. O jogo segue movimentado por conta da boa atuação do Equador que buscava o gol da virada.
A segunda substituição da Holanda veio aos 69′. Trocou Klaassen por Serghus. O fato curioso é que apesar do Equador ter os melhores momentos, até ali é a Holanda que retém a posse da bola. Mas seu jogo na intermediária é pouco criativo e quase nunca leva perigo real ao adversário.
O Equador mexeu no time aos 74′, trocando Estrada por Sarmiento. Aos 79′ Foi a Holanda que mexeu no time, sacando Gakpo, autor do gol holandês e colocando Weghorst. Koopmeiners saiu para dar lugar a De Roon. O jogo seque com movimentação no meio de campo, mas a partir deste ponto nenhum dos times cria boas chances e o jogo esfriou um pouco.
No último minuto do tempo regulamentar, o Equador promoveu duas substituições trocando Valencia por Rodriguez e Plata por Barra. O jogo seguiu por mais 6 minutos de acréscimos, mas o resultado permaneceu o mesmo.
O resultado não foi ruim para nenhum dos times porque agora dependem apenas de si para avançar às oitavas-de-final. Com o resultado, o Catar está matematicamente eliminado pois só poderia chegar a 3 pontos. E neste momento Holanda e Equador contam com 4 pontos. Correndo por fora vem Senegal que precisa vencer o Equador ou empatar e torcer pela derrota improvável da Holanda frente ao Catar.
A Holanda mais uma vez teve sorte, porque terá um jogo teoricamente mais fácil do que Equador e Senegal que terão que brigar diretamente por sua vaga. A Holanda está com sorte sim… Mas não está com um bom futebol não.
Resumo do Jogo
- Holanda 1 x 1 Equador – Khalifa International Stadium, Ar-Rayyan – 25/11/2022 – 13h (Brasília)
- Seleção da Holanda: Noppert; Timber, Van Dijk e Aké; Dumfries, Koopmeiners (de Roon), De Jong, Blind e Klaassen (Berghuis); Gakpo (Weghorst), Bergwijn (Memphis). Técnico: Louis van Gaal.
- Seleção do Equador: Galíndez; Preciado, Porozo, Torres, Hincapié e Estupinan; Mendez, Caicedo, Plata (Rodriguez) e Estrada (Sarmiento); Valencia (Ibarra). Técnico: Gustavo Alfaro.
- Árbitro: Mustapha Ghorbal; Assistentes: Mokrane Gourari e JAbdelhak Etchiali
- Gols: Gakpo, aos 5′ e Valencia aos 49′
- Cartões amarelos: Mendez (Suspenso para o próximo jogo)
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Inglaterra x Estados Unidos – Tabu foi mantido
A Inglaterra estreou com boa vitória sobre o Irã por 6×2 e deram impressão de estarem bem preparados para conseguir tranquilamente sua classficação. E o time veio com a mesma escalação da estreia e também sem nenhum jogador pendurado por cartão.
Os Estados Unidos estrearam com um empate em 1×1 contra País de Gales em um jogo equilibrado. A favor dos americanos o fato deles nunca terem perdido para os ingleses em copas do mundo. Tabu curioso. Os americanos entram em campo com apenas uma substituição no ataque e Dest, Ream e McKenne entram pendurados com cartão.
O jogo começou com os times alternando a posse de bola na intermediária. Mas nenhum dos times era efetivo. Aos 10′ de frente para a defesa, Bellingham esticou para Saka na faixa direita da área. De lá, o garoto rolou para trás e encontrou Kane, que, na finalização, foi travado por carrinho de Zimmerman.
Os times continuaram trocando passes na intermediária e pouco chegavam ao ataque sem grandes lances até os 26′ quando Dest escorou para trás na direita e acha Weah, que levantou para a área. Na marca do pênalti, McKennie finalizou de primeira sobre o gol de Pickford.
Os times se movimentavam bastante, mas a Inglaterra tinha mais a posse de bola. Mas os americanos também chegavam ao gol. Aos 33′ Musah encontrou Pulisic na faixa esquerda da área. Mesmo com pouco espaço, o camisa 10 puxou para a canhota e solta uma bomba no travessão de Pickford.
O jogo seguiu e aos 41′ Weah tocou de calcanhar para Dest na direita. Em velocidade, o lateral entrou na área, cortou para a canhota e finalizou com desvio á direita do gol. Dois minutos depois Dest conseguiu cruzamento da direita para o meio da área, onde Pulisic subiu entre Maguire e Stones e finalizou de ombro à esquerda de Pickford.
Aos 45′ é a vez da Inglaterra levar algum perigo. Em grande jogada pela esquerda, Luke Shaw aplicou caneta em Dest, entrou na área e rola para trás. De primeira, Saka arrematou de canhota sobre o gol de Turner. No minuto seguinte Shaw encontrou Sterling por dentro e o ponta só ajeitou para Mount. Na entrada da área, o meia chutou rasteiro no canto direito de Turner, que espalmou. E com isso chegamos ao fim do primeiro tempo.
As equipes voltaram para o segundo tempo sem alterações. O jogo fica chato pois o que vemos é somente uma movimentação sem objetividade e com o controle de bola pela Inglaterra. A primeira jogada mais interessante só apareceu aos 64′ quando Pulisic bateu escanteio da esquerda fechadinho e a bola pegou curva em direção ao gol. Por precaução, Pickford espalmou de qualquer jeito.
A Inglaterra promove duas substituições aos 69′ trocando Sterling por Brealish e Bellingham por Henderson. Jogo segue chato com os times bem diferentes em relação às suas estreias.
Chegamos aos 77′ e foi a vez do Estados Unidos mexer em seu time. McKenne deu lugar a Aaronson e Dest saiu para entrada de Moore. A Inglaterra também mexeu tirando Saka para entrada de Rashford.
Houveram ainda mais duas alterações nos Estados Unidos aos 83′ com a saída de Weah e Bright para entrada de Reyna e Sargent. O jogo seguiu sem grandes emoções até os acréscimos, quando aos 90’+3′ Shaw cobrou falta da esquerda jogando para a área. A bola passou por Rice no primeiro pau e encontrou a cabeça de Kane, que testa à direita do gol. E com isso o jogo chegou ao seu final. E com isso o tabu foi mantido.
Nenhum dos times mostrou o bom futebol apresentado na estreia. E não foi pela intensa marcação do adversário, mas sim por pouca criatividade. Com o resultado A Inglaterra depende apenas de si para avançar e ela pega o lanterna País de Gales.
Os Estados Unidos estão somente com dois pontos e encaram o Irã que se classificam com um empate, pois chegaria aos 4 pontos e os EUA ficariam com somente 3. Gales tem a missão mais complicada e improvável. Pois precisam da vitória e de um combinação de resultados e também do saldo de gols.
Resumo do Jogo
- Inglaterra 0 x 0 Estados Unidos – Al Bayt Stadium, Al Khor – 25/11/2022 – 16h (Brasília)
- Seleção da Inglaterra:
- Seleção dos Estados Unidos:
- Árbitro: Jesús Valenzuela Sáez; Assistentes: Jorge Urrego Martínez e Tulio Moreno
- Gols: partida sem gols
- Cartões amarelos: partida sem cartões
- Público: 68.463
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