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Decisão do Grupo E (Rodada 01/12/2022)

Na continuação da rodada do dia, tivemos os jogos válidos pela terceira rodada do Grupo E, com Alemanha, Costa Rica, Espanha e Japão em campo.

O grupo acabou se tornando uma espécie de grupo da morte. Todos entraram em campo com chances de classificação dependendo da combinação de resultados. E poderíamos até mesmo ter uma eliminação histórica com a Espanha e a Alemanha saindo ainda na fase de grupos. Bastaria que Costa Rica e Japão vencessem seus jogos. Para a Alemanha só a vitória interessava e ainda precisaria de uma mãozinha da Espanha.

E durante a realização dos jogos tivemos todos os cenários. Inclusive por algum tempo tanto Espanha como Alemanha estariam eliminadas. No final, os alemães fizeram sua parte, vencendo Costa Rica por 4×2 e a Espanha perdeu de virada para o Japão por 2×1. Com os resultados o Japão foi líder do grupo e a Espanha ficou em segundo, tirando do caminho um possível encontro com Brasil ou Argentina.

Vamos conferir os jogos da decisão do grupo E.

Costa Rica x Alemanha – De novo, Alemanha?

A Costa Rica estreou mal na copa ao perder por um elástico 7×0 contra a Espanha. Na sequência venceu o Japão numa jogada de muita sorte (e de muito azar para o Japão) e com isso se mantinha viva até aqui. Em relação ao jogo anterior, a equipe vem com três alterações e Borges e Campbell entram em campo pendurados por cartão.

Do outro lado, eles… os alemães. Tetracampeões mundiais que fracassaram em 2018 e corriam o risco de novo vexame agora em 2022. Estrearam com uma inesperada derrota para um eficiente Japão e depois empataram em um bom jogo contra a Espanha. Apesar da boa atuação contra a Espanha, o time chegou para este jogo muito questionado. E veio com uma única alteração em relação ao jogo anterior. Pendurados por cartão entram em campo Kimmich e Goretzka.

O jogo começou quente. Aos 2′ Musiala abriu espaço, chutou colocado de fora da área e Navas espalmou no cantinho esquerdo. A Alemanha começou o jogo com muita posse de bola. E aos 9′ Kimmich cruzou da meia direita, Muller mergulhou completamente livre na grande área e cabeceou à esquerda do gol.

E aos 10′ saiu o primeiro gol. Raum recebeu de Musiala na ponta esquerda e cruzou na medida. Livre na primeira trave, Gnabry escolheu o canto e cabeceou na bochecha esquerda da rede para abrir o placar.

Alemanha abriu o placar no começo do jogo

A Alemanha continuou no ataque. Aos 13′ Muller cruzou da intermediária, Goretzka se infiltrou na segunda trave e cabeceou desequilibrado. Navas espalmou em cima da linha e Waston afastou pela linha de fundo. Aos 17′ Navas recebeu péssimo recuo, se esforçou para evitar a saída da bola pela linha de fundo e não conseguiu, mas a bandeirinha não marcou o tiro de meta e deixou o jogo seguir.

A Alemanha continuava com o domínio da bola mas o jogo esfriou. Nova chance apenas aos 34′ Kimmich arriscou chute forte da intermediária, Navas tentou encaixar e acabou soltando. O goleiro se recuperou a tempo de completar a defesa em dois tempos, evitando o rebote de Goretzka.

Dois minutos depois, Musiala recebeu de Gnabry, girou para colocar na frente logo no momento do domínio, invadiu a área e, ao invés de tocar para Sané, finalizou para fora. Aos 39′ Gnabry recebeu pelo lado esquerdo da área, abriu espaço ao girar para trás e chutou com efeito, mandando rente à trave.

Em raro momento no ataque a Costa Rica, Raum e Rudiger falharam feio ao tentar cortar lançamento, Fuller aproveitou e chuta forte, no alto. Neuer espalmou no reflexo e salvou os seus companheiros. Em seguida, Campbell cruzou da esquerda, Sule furou ao tentar afastar, a bola bateu em Venegas e sobrou para defesa de Neuer. A Alemanha respondeu com Sané soltando a bomba de canhota de fora da área e mandou para longe do gol. Sem acréscimos, o jogo chegou ao final do primeiro tempo.

Aliás, este jogo entrou para a história ao contar com um trio de arbitragem feminino. Fato inédito em copas do mundo. A francesa Stéphanie Frappart foi a juíza, a brasileira Neuza Ines Back e a mexicana Karen Diaz Medina foram as assistentes.

O trio de arbitragem feminino inédito em copa do mundo

Os times voltaram para o segundo tempo. Cada time veio com uma alteração, Gortzka deu lugar para Klostermann. Pela Costa Rica, Aguilera saiu para a entrada de Salas. Aos 53′ uma nova alteração na Alemanha com a saída de Gundongan para a entrada de Füllkrug.

E aos 57′ a Costa Rica complicou a vida da Alemanha. Fuller recebeu de Campbell pelo lado direito da área, cruzou, Waston apareceu como elemento surpresa na grande área e mergulhou para cabecear. Neuer espalmou para frente e Tejeda aproveitou o rebote para empatar o jogo.

Complicou… Costa Rica empatou o jogo

Apesar do gol, a Alemanha insistiu no ataque. Aos 60′ Musiala recebeu pelo lado esquerdo da área, chutou cruzado de canhota e carimbou a trave. No rebote, o jovem meia mandou por cima do gol. Em seguida, Musiala arrancou pela faixa central e acionou Muller na grande área. O atacante chutou forte, a bola desviou na marcação e saiu por cima do gol.

Aos 62′ Kimmich cruzou rasteiro da ponta direita, Rudiger se antecipou à marcação para finalizar na pequena área, a bola explodiu na trave e não entrou. Alemanha corria contra o tempo. Aos 66′ a Alemanha mexeu sacando Müller e Raum para colocar Havertz e Götze. Em seguida, Musiala colocou força em chute colocado da intermediária e a bola mais uma vez explodiu no poste esquerdo.

E tudo mudou aos 69′ quando a Costa Rica virou. Campbell cobrou falta da meia esquerda, Waston ajeitou na segunda trave, Duarte desviou para o alto e Vargas se esticou todo para finalizar. Neuer chegou abafando para defender, porém a bola bateu novamente no zagueiro e entrou. Mais uma vez a Alemanha sofre no jogo. No placar, 2×1 para Costa Rica.

Alemanha toma a virada da Costa Rica

A Alemanha não desistiu do jogo e empatou novamente aos 72′. Kimmich pegou rebote da zaga, tocou de cabeça e Fullkrug esticou a perna para ajeitar. Completamente livre, Havertz finalizou de cavadinha na saída de Navas e empatou o jogo novamente.

A Alemanha buscou o empate. No placar, 2×2

Costa Rica mexeu no time após o gol sofrido. Venegas e Fuller saíram para a entrada de Matarrita e Bennette. Aos 75′ No contra-ataque, Sané recebeu de Havertz, invadiu a área pela esquerda e cruzou para a segunda trave. Fullkrug chapou de primeira, Navas saltou em cima da linha e defendeu com o rosto de forma espetacular.

A Costa Rica levou cartão aos 77′. Duarte foi amarelado por cometer falta em lance que a Alemanha levou vantagem Na sequência, Kimmich cobrou escanteio da esquerda, Fullkrug não alcançou, Waston se jogou na bola para evitar finalização de Rudiger e acabou mandando à direita do gol.

Aos 82′ Musiala roubou a bola na ponta esquerda, invadiu a área, passou por três marcadores e finalizou para longe do gol. A Alemanha conseguiu a virada aos 84′. Gnabry levantou a cabeça e cruzou da direita na medida. Havertz veio completamente livre de trás e só deslocou Navas para recolocar a Alemanha em vantagem. No placar, 3×2.

Vira que vira… Alemanha volta à frente do placar.

O jogo é todo para a Alemanha que metralha a defesa da Costa Rica. Aos 85′ Havertz recebeu de Musiala pelo lado esquerdo da área, chutou cruzado e Navas espalmou. No rebote, Gotze bateu fraco e o goleiro defendeu com tranquilidade.

Aos 88′ Sané foi lançado na grande área e ajeitou para Fullkrug completar para o fundo do gol. A assistente marcou impedimento na jogada. A jogada foi analisada pelo VAR. Aparentemente, o atacante estava em condição de jogo. Levou um tempo, mas o VAR confirmou o que foi o quarto gol da Alemanha.

Após análise do VAR, o quarto gol alemão foi validado

O jogo chegou aos 90′ e a juíza deu dez minutos de acréscimos. Costa Rica mexeu trocando Oviedo e Tejeda por Contreras e Wilson. A Alemanha trocou Süle por Ginter. Aos 90’+5′ Havertz recebeu pelo lado direito da área e cruzou para a segunda trave. Fullkrug subiu bem e cabeceou na rede por cima do gol.

No minuto seguinte, Musiala recebeu ótimo lançamento de Kimmich nas costas da zaga, matou no peito e demorou muito para finalizar, permitindo a recuperação de Salas. O defensor afastou pela linha de fundo. Neste ponto do jogo, o destino da Alemanha já estava definido por conta do jogo entre Japão e Espanha, mas ainda assim, aos 90’+9′ Musiala mais uma vez driblou dois marcadores na grande área, finalizou com desvio e Navas defendeu com tranquilidade. Foi o último lance da partida e não dá para dissociar do resultado do outro jogo. Neste ponto, a Alemanha já sabia seu destino: o aeroporto de Doha com destino para Berlim.

A Alemanha fez sua parte vencendo a Costa Rica, mas não foi suficiente para a classificação. E já já, falaremos disso.

Resumo do Jogo

  • Costa Rica 2 x 4 Alemanha – Al Bayt Stadium, Al Khor – 01/12/2022 – 16h (Brasília)
  • Seleção da Costa Rica: Navas; Fuller (Bennette), Duarte, Waston, Vargas e Oviedo (Contreras); Borges, Tejeda (Wilson), Aguilera (Salas) e Campbell; Venegas (Matarrita). Técnico: Luís Fernando Suárez.
  • Seleção da Alemanha: Neuer; Kimmich, Sule (Ginter), Rüdiger e Raum (Götze); Gündogan (Füllkrug) e Goretzka (Klostermann); Gnabry, Musiala e Leroy Sané; Thomas Müller (Havertz). Técnico: Hansi Flick.
  • Árbitro: Stéphanie Frappart; Assistentes: Neuza Ines Back e Karen Diaz Medina
  • Gols: Gnabry aos 9′; Tejeda aos 48′; Vargas aos 70′; Hvertz aos 73′ e FüllKurg aos 84′.
  • Cartões amarelos: Duarte (Costa Rica).
  • Público: 67.054
  • Confira os melhores momentos do jogo no site da FIFA.

Japão x Espanha – Por um pentelhésimo

O Japão assombrou o mundo (e este escriba) ao vencer a Alemanha de virada na estreia. Perdeu para a Costa Rica num momento de bobeira e azar e chegou com boas chances de classificação para a terceira rodada. Dependia apenas de si e o empate poderia bastar. São cinco alterações em relação ao time do último jogo. Itakura é o único jogador titular pendurado com cartão amarelo.

Do outro lado vem a Espanha que assombrou com uma vitória estonteante de 7×0 sobre a Costa Rica e confesso que deu até medo. Na sequência, ficou num empate sem gols contra a Alemanha num jogo até bem movimentado, mas que mostrou que a Espanha não estava assim tão bicho-papão. Foram cinco alterações em relação ao jogo anterior, deixando claro que a ordem seria se poupar para a próxima fase. Entrando em campo pendurados por cartão, apenas Sérgio Busquets.

O jogo começou com a Espanha buscando a posse de bola no seu habitual tiki-taka. O Japão veio com uma formação bem defensiva para dificultar os toques rápidos da Espanha. Aos 8′ após bate e rebate na área da Espanha, Morita ajeitou para Ito na direita e o ala japonês bateu firme na rede pelo lado de fora. Quase o primeiro gol do jogo.

Aos 11′ depois de a defesa japonesa cortar cruzamento rasteiro de Gavi, Nico Williams pegou a sobra na direita e rola para Azpilicueta. Ele levantou na medida para Morata, que testou à queima roupa para vencer Gonda e abrir o placar.

A Espanha abriu o placar em jogada esperta de Morata

Apesar do gol sofrido, a Espanha não mostrava muito apetite no ataque. Nova chance somente aos 23′ quando Pedri esticou para Gavi na entrada da área e o garoto colocou ela rasteira para dentro do furdunço. O passe achou Morata, que chuta nas mãos de Gonda.

Mesmo sem apetite, os espanhóis ainda faz vez ou outra uma boa jogada. Aos 27′, na saída de bola da Espanha, Rodri ficou apertado por três e, com um simples corte, deixou Maeda e mais um no chão. Jogada de craque.

O jogo prosseguia com a Espanha mantendo a posse de bola e o Japão numa postura bem defensiva para não correr o risco de levar mais gols. Aos 39′ saiu um cartão amarelo para Itakura. O zagueiro saiu da defesa para morder no ataque e derrubou Pedri com falta. Se o Japão se classificar, ele terá que cumprir suspensão automática.

Novo cartão para o Japão aos 44′ Taniguchi tentou se antecipar a Gavi na direita, derrubou o garoto e foi punido com cartão. Em seguida, uma falta em Morata cometida por Yoshida foi prontamente amarelado pelo juiz. Com isso a zaga toda ficou pendurada. Pela movimentação intensa, o juiz adicionou apenas um minuto de acréscimo e com isso chegamos ao final do primeiro tempo.

Foi um primeiro tempo morno com a Espanha controlando as ações, que, querendo ou não, envolve a marcação japonesa. A vantagem conquistada logo no começou deixou a Espanha confortável. Daí em diante, o Japão pareceu ter receio de ser mais ousado, justamente para não deixar a vantagem dos europeus crescer. Mas para a classificação o resultado não interessava.

Os times voltaram para o segundo tempo alterados. O Japão trocou Kubo e Nagatomo para as entradas de Doan e Mitoma. Pela Espanha, Azpilicuelta deu lugar para Carvajal

O Japão buscou o empate aos 48′. Unai Simón saiu jogando na esquerda com Balde e o lateral vacilou. A bola espirrou para Doan no bico da área, o ponta dominou com categoria e, após trazer para a canhota, soltou uma pancada no canto esquerdo do goleiro espanhol.

O segundo tempo mal começou e o Japão conseguiu o empate

O Japão sabia que precisava do resultado e por isso pressionou a Espanha logo no início. Aos 50′, após cruzamento rasteiro vindo da direita, Mitoma se esticou no segundo pau e escorou para trás. Tanaka faz o gol, mas o assistente apontou o tiro de meta.

Mas, entra em ação o VAR. O juiz esperou a conclusão da análise para dar ou não o gol do Japão. Poderia ser a virada dos japoneses em menos de seis minutos de jogo. A revisão do árbitro de vídeo demorou muito. Em defesa do VAR, o lance é muito ajustado.

O VAR jura que esta bola não saiu

Por fim, o gol foi validado. Explicando melhor a jogada, Doan apareceu na área pela direita, rabiscou e chutou cruzado. A bola rasteira passou por todo mundo e Mitoma evitou a saída dela pela linha de fundo com toque para trás no segundo pau. Oportunista, Tanaka se intrometeu entre os zagueiros para completar para o gol. Virada no placar. Japão 2×1 Espanha.

Aos 56′ a Espanha mexeu no time, trocando Williams e Morata para as entradas de Torres e Asensio. O Japão mexeu aos 60′ foi a vez do Japão, trocando Maeda por Asano.

A Espanha parece não querer o jogo, apesar de manter a posse da bola. Fui só eu que achei ou a Espanha está fazendo isso para ficar em segundo e evitar uma chave de confronto com o Brasil? Fato é que o jogo fica morno em campo e aos 67′ a Espanha mexeu mais uma vez trocando Balde e Davi para as entradas de Jordi Alba e Fati. O Japão também mexeu, trocando Kamada por Tomiyasu.

Foi só aos 70′ que surgiu uma nova jogada interessante. E pelo lado do Japão. Mitoma corre em profundidade, deixou Carvajal na saudade e atravessou para o meio, onde Asano chegou atrasado e finalizou à esquerda de Simón. O domínio da posse de bola continua sendo da Espanha. e o tempo passa, mas o jogo não evolui. Espanha satisfeita com a segunda posição e o Japão não tinha pressa em atarcar. Aos 87′ o Japão mexeu, trocando Tanaka por Endo.

Aos 89′ Asensio experimentou chute de fora da área no canto direito de Gonda, que bateu roupa. No rebote, a defesa japonesa afastou antes do voleio de Ferrán. Aos 90′ Dani Olmo recebeu na faixa direita da área, ficou desequilibrado e chutou cruzado mesmo assim. No reflexo, Gonda salvou o Japão. O juiz acresceu sete minutos, mas ainda assim os times não se animaram em correr atrás da bola, pois o resultado do outro jogo já definia o grupo todo.

O Japão acabou conquistando uma merecida vitória. A Espanha não quis jogar. Fez o tal “anti-jogo”. E jogou esquisito. Pareceu que fez de propósito.

Resumo do Jogo

  • Japão 2×1 Espanha – Khalifa International Stadium, Ar-Rayyan – 01/12/2022 – 16h (Brasília)
  • Seleção do Japão: Gonda; Itakura, Yoshida e Taniguchi; Ito, Tanaka (Endo), Morita e Nagatomo (Mitoma); Kamada (Tomiyasu), Maeda (Asano) e Kubo (Doan). Técnico: Hajime Moriyasu..
  • Seleção da Espanha: Unai Simón; Azpilicueta (Carvajal), Rodri, Torres e Balde (Alba); Busquets, Gavi (Fati) e Pedri; Nico Williams (Torres), Morata (Asensio) e Olmo. Técnico: Luis Enrique.
  • Árbitro: Victor Gomes; Assistentes: Zakhele Siwela e Souru Phatsoane
  • Gols: Morata aos 10′. Doan aos 47′ e Tanaka aos 52′.
  • Cartões amarelos: Itakura, Taniguchi e Yoshida.
  • Público: 44.851
  • Confira os melhores momentos do jogo no site da FIFA.

Classificação final do Grupo E

Após a conclusão dos jogos da primeira fase, o grupo E ficou assim:

Fiquei com aquela horrível impressão de que eles perderam o último jogo para escolher um chaveamento mais favorável de modo a evitar confrontos eventuais contra Croácia, Brasil (se tudo correr como previsto) ou Argentina. Pegarão o Marrocos nas oitavas, o que teoricamente seria um confronto mais fácil do que Croácia. O Japão ficou com a missão de encarar o atual vice-campeão mundial.

Publicado em:Crônicas,Entretenimento,Uma Copa Qualquer

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