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Nossa aventura na BGS 2023!

E enfim, estivemos por lá! A Brasil Game Show aconteceu entre os dias 11 e 15 de outubro e desta vez, o UBQ participou da cobertura do evento presencialmente. E como foi nossa primeira incursão por lá, obviamente foi um momento de muito aprendizado e descobertas. E também de gratas (e inesperadas) surpresas. Neste texto você confere a aventura do UBQ na BGS 2023, bem como minha aventura pessoal – e muito divertida – nos dias do evento.

A preparação

Desde que recebi a notícia da aprovação do nosso credenciamento, comecei a planejar e estudar o que seria necessário para fazer nossa visita na BGS. Claro que o audiovisual conta muito, então separei o setup completo: câmeras, interface de áudio, microfones, cabos, carregadores, iluminação, tripés, pilhas, acessórios, gimbal, laptop e tudo que parecia ser importante e necessário.

E seria uma missão para um exército de um homem só. Como mais ninguém fez o cadastramento além de mim, eu teria a missão de gravar, carregar os cacarecos, observar, investigar, conversar, enfim… tudo. E no dia que preparei a mochila me dei conta do óbvio: não dava para levar tudo. Então tratei de fazer a triagem dos equipamentos, mas mesmo assim, a mochila ficou pesada.

O grande dia

Eu já sabia de antemão que seria impossível estar lá todos os dias. O UBQ é parte importante da minha vida, mas não é o UBQ que paga as contas (ainda). E evento é evento, o que significa que tudo custa preço de evento. Considerando que seriam cinco dias de BGS, o custo operacional seria inviável. Então planejei dois dias, com a perspectiva de um terceiro dia, dependendo do desenrolar dos fatos.

Obviamente, o dia da imprensa (11) estava garantido no planejamento. O plano era ir também no sábado (14) e eventualmente no domingo (15). Mas nem tudo saiu como planejado e no final das contas, só consegui ir na quarta-feira. Mas apesar de ter sido apenas um único dia, foi um dia bastante gratificante. E nos outros dias, como vou contar um pouco mais a frente, tive gratas surpresas fora dos pavilhões da BGS, mas que estão ligadas à feira.

Gastando a sola do sapato

A entrada do evento já estava bem confusa. Era o dia da imprensa, mas os organizadores criaram algumas categorias de convidados que também estariam por lá. Estou falando dos VIP’s, influenciadores e também dos Cosplayers. E muita gente deixou para retirar a credencial do evento. O resultado foi óbvio: filas gigantescas e muito tempo de espera para conseguir ingressar nos pavilhões.

E uma vez lá dentro, bora caminhar pelos corredores. E que caminhada… eu não sei quanto eu andei, mas a minha Smart Band registrou 11.087 passos neste dia. A primeira coisa que eu descobri é que andar pela feira como imprensa você precisa ter em mãos o seu equipamento. Passei então a fotografar e filmar tudo aquilo que me parecia interessante.

UBQ na BGS2023

Algumas das fotos que fizemos por lá!

Eu confesso que num primeiro momento eu hesitava em adentrar nos estandes. Então eu tratava de ficar numa distância suficiente para poder captar as imagens. A hesitação desapareceu lá pela segunda ou terceira hora. Então tratei de de entrar, perguntar, fotografar e eventualmente estabelecer contatos.

Pagando o preço da inexperiência

Logo descobri que foi um erro carregar tanto equipamento. Sem alguém para apoiar, eu deveria ter pensado em carregar somente o equipamento mais básico necessário para fotos e vídeos. Descobri também que eu deveria ter feito uma pesquisa sobre as assessorias de imprensa dos expositores. Nem sempre eu consegui falar com alguém da assessoria e muitas vezes acabei sendo atendido por um divulgador que estava lá treinado para falar dos produtos e não para receber questionamentos da imprensa.

Outra coisa que eu poderia ter feito melhor diz respeito ao fluxo de estandes. Eu deveria ter feito uma prospecção do estande, descobrir o que estava acontecendo e o que era oferecido e anotar de alguma forma tudo isso. As “notas mentais” deixaram algumas lacunas importantes.

Por fim, percebi que um bom equipamento é indispensável. Não estou desprezando os meus equipamentos. Mas ali era um ambiente totalmente não controlado, luz errática, alta ambiência no som e equipamentos mais profissionais talvez trouxesse uma segurança maior. Mas ainda assim, consegui fazer boas fotos e acho que poderei aproveitar os vídeos.

E sobre a feira?

Pois é… eu poderia gastar o verbo aqui e contar sobre a feira. Mas eu já fiz isso: lá no podcast. Então, para não ser repetitivo, vou convidar você a assistir/ouvir o episódio que fizemos especialmente sobre a nossa visita à BGS. Por enquanto, vai a versão da live publicada em nosso canal do YouTube. Posteriomente, atualizaremos o texto com versão editada do podcast.

E as surpresas?

Como eu disse lá no começo, foi um momento de aprendizado para as próximas oportunidades. Mas o curioso de tudo é que talvez os melhores momentos “pessoais” – na falta de um termo melhor – não aconteceram dentro dos pavilhões, mas fora deles.

Eu gostaria de dizer que muitos influenciadores e jornalistas estavam por lá. E eu acompanho e admiro muitos deles. Cruzei com vários deles por lá. Encontrei a galera do Adrenaline, o Júnior Nanetti do Loop Infinito, o Dydho Matos do canal DDroid, o Leonardo Rocha do Tecmundo, o Robson Santos do LockGamer entre outros. E claro que em algum momento eu queria parar e conversar com eles, como fã, como admirador, e eventualmente como um colega da imprensa de forma bastante pretensiosa.

Ao mesmo tempo, eu também sabia que eles estavam ali a trabalho. E parar toda hora e a todo momento que encontrassem com um fã, é bacana, mas talvez em alguns momentos complique o trabalho deles. Então, optei por deixá-los em paz e quem sabe em algum outro momento tentar bater um papo com eles.

Antes, uma pequena contextualização

Eu não gosto nem costumo comentar aqui sobre o lado B do meu trabalho. Por aqui no UBQ eu me coloco tão somente na posição de editor e redator. Quem acompanha minhas publicações há mais tempo, sabe que fui estudante de medicina que não se formou e que depois deu aulas de informática e que finalmente ingressou no serviço público como secretário de escola. Afinal, é bem legal produzir o UBQ, mas ele não paga minhas contas. Ainda…

E tem um bom tempo que eu parei de falar sobre meu trabalho por uma razão simples: eu me afastei do estado. Solicitei uma licença sem vencimentos por dois anos e fui fazer outras coisas. Aquele lugar estava destruindo minha saúde mental e isso não poderia continuar do jeito que estava. Mas sem meu salário, eu precisava ter algum outro meio para pagar as contas.

E aí surgiu algo que eu nunca ou dificilmente falo por aqui. Desde meu afastamento eu tenho sido motorista de aplicativo… é… Uber… 99… essas coisas. Ninguém ficará rico como motorista, mas pelo menos as contas estão sendo pagas. Eventualmente em algum momento eu provavelmente decida exonerar do meu cargo para fazer uma loucura (que eu não contarei nem sob tortura qual é…) e com isso, ser motorista será minha renda, enquanto o UBQ não vingar.

Agora que eu contextualizei, vou deixar claro que provavelmente não voltarei a falar sobre isso tão cedo por aqui. Voltemos à BGS.

Este mundo é uma pequena vila onde todos moramos

No sábado eu fui rodar pela cidade e eu sabia que a BGS seria um bom ponto de partida. O evento estava bem movimentado e não seria difícil conseguir boas viagens por ali. Consegui uma viagem longa que pagava bem para um rapaz que trabalhou no equipe de organização de marketing da Samsung na BGS e tive uma conversa bem bacana com ele. Ao final da viagem, um novo contato e mais um seguidor para o UBQ.

Continuei com minhas viagens e em certa altura eu me encontrava lá pelas imediações da Vila Buarque, um dos pontos boêmios da cidade. E então me aparece uma viagem para um hotel lá na zona norte, próximo ao Expo Center Norte. Já era madrugada e a BGS tinha encerrado o dia há um tempão. Mas era uma viagem boa, valor bom. Então aceitei.

Ao chegar no local do passageiro, vejo um homem aguardando na calçada. No aplicativo, constava o nome: Diego. Olhei novamente para aquele homem e então liguei o nome à pessoa… eu não podia acreditar no que estava acontecendo. Ao estacionar, minha reação foi instintiva de um fã que acabou de encontrar seu ídolo:

Eu não acredito! Eu vou levar Diego Kerber do Adrenaline no meu carro?!?!?

Ricardo, um motorista embasbacado

Eu não sei se o susto maior foi dele ou meu… mas o fato é que ali, bem na minha frente, estava Diego Kerber, jornalista de tecnologia que trabalha para o Adrenaline, um dos maiores portais de tecnologia do país. Junto com ele, também estava o Cassiano Pressoto e outras pessoas da técnica do Adrenaline. E por uma boa meia hora eu teria todos eles ali sem pressa, sem urgências e com um tempinho para um bom papo. Após o susto inicial e as brincadeiras inevitáveis com a situação, descobri que ali também estavam Guilherme Damiani, Robson Santos (do Lock Gamer) entre outros. E após todas as apresentações iniciais, seguimos viagem.

Bate-papo, tecnologia e muita diversão

A viagem durou uns 20 ou 30 minutos. No caminho, conversamos sobre os perrengues da viagem (o Cassiano iria trazer um ferro de solda para a BGS?), dia-a-dia do trabalho no Adrenaline e também sobre tecnologia e puxa vida… eu queria conversar sobre tantas coisas! Trocamos contatos, expliquei que eu também produzia conteúdo de tecnologia e claro que os convidei para um papo no podcast do UBQ. E o mais legal? Toparam!

Ao chegar no hotel, eu pedi uma foto. Queria registrar aquele momento que para mim, foi épico. Todos eles foram muito gentis e generosos com um completo estranho que dirigia um carro para ganhar a vida e sonha se tornar produtor de conteúdo sobre tecnologia e cultura. E por um momento, eu me senti parte de tudo aquilo. Ali tive outra surpresa: o Jacson Boeing – fundador do Adrenaline e apresentador do Mundo Conectado – apareceu ali na portaria do hotel. Não sei se por coincidência ou se avisaram ele, mas foi muito bacana encontrar todos aqueles rostos tão conhecidos por mim. E mais legal ainda perceber que eles não são personagens. Aquilo que você vê nos vídeos é exatamente como eles são.

E a foto? Bom, ela está aqui:

Diego Kerber, Ricardo Marques, Cassiano Presoto e Jacson Boeing – Que equipe, hein?

E por fim, no último dia…

A BGS chegou ao seu último dia e eu também não consegui ir para a feira. Resolvi então trabalhar e mais uma vez peguei a saída do evento. E mais uma vez tive bastante sorte. Em meu caminho a musicista Letícia Antunes, que participou da apresentação da orquesta Sonic Symphony, lá na BGS.

Foi um papo incrível. Falamos de música, histórias de vida, ideias… outra viagem pra lá de agradável. E por fim, uma surpresa: ela me presenteou com o broche que ela ganhou por ter participado do evento. Tirei foto com ela? Não… mas achei uma bem legal para compartilhar aqui, junto com o broche que ganhei de lembrança:

A musicista Letícia Antunes foi outra grata surpresa durante os dias de BGS

Por fim…

A BGS chegou ao seu fim e eu gostei muito da minha experiência. Dentro e fora da BGS. Foi um momento de muito aprendizado para os próximos eventos e um momento em que tive surpresas que me fazem pensar como estas pequenas coincidências tornam a vida divertida e interessante.

Em relação aos eventos que aconteceram dentro e fora da BGS, preciso dizer que foi fantástico estar na BGS. Mas parece que as melhores lembranças que trarei de lá aconteceram fora dos palcos e estandes da BGS. Ano que vem tem mais. E eu espero estar por lá novamente.

Serviço

Brasil Game Show (Viva o Game)
Data do evento: 11/10/2023 à 15/10/2023
Local: Expo Center Norte – São Paulo/SP
Site do evento: www.brasilgameshow.com.br

Publicado em:Entretenimento,O UBQ Visita

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