Meu celular anda bastante temperamental. Digo isso porque ele anda se comportando de forma estranha. Começa a vibrar sem estar recebendo ligação, você liga para o número do chip e ele simplesmente ignora a existência da chamada (para quem liga fica chamando, mas no celular nada acontece). Enfim… ele tá dodói. É uma pena porque gosto muito dele.
É um Sony Ericsson W205 basicão, com câmera, Mp3 e rádio. Dá para mandar SMS numa boa e a única coisa ruim é o teclado. Mas eu acabei acostumando com isso. A função Walkman dele é bem legal. A bateria é um caso a parte. Tem vez que ela funciona por três ou quatro dias sem recarga e tem vez que a carga acaba no final do dia. As fotos até que não são ruins e obviamente uma câmera digital é bem melhor, mas ela me quebra um galhão. Enfim, é um celular que atende minhas necessidades. Bem que ele poderia ser Dual-Chip… aí seria quase perfeito.
E como começou esta história?
Minha relação com celulares é um tanto curiosa. Meu primeiro celular (o que de fato eu comprei com dinheiro do meu trabalho) foi um Ericsson A1228. Lembro de ter pago R$ 399,00 numa promoção da BCP (que depois virou Claro). Perto dos celulares de hoje, ele é um tijolo. Mas era simpático, principalmente o toque de chamada (a música do Popeye). Ele era grandão e durou um tempão na minha mão: Comprei em Julho 2001 e ele sobreviveu até Junho de 2004. A antena quebrou, a bateria arriou e não compensava o custo de repor as peças e mão de obra.
Aí, troquei por um Motorola. Na época, tinha um bem pequenho que estava fazendo um sucesso danado porque o display era colorido. Já era a era dos celulares com chip (mas ainda bloqueado pelas operadoras). Sendo assim, meu celular oficial passou a ser um Motorola C350. Este celular ainda era do tempo em que celular era apenas telefone e não uma quase-cafeteira-elétrica-faz-tudo. Simpático e bonitinho. O problema é que eu não aproveitei muito ele não: um dia, em minha sala quando eu ainda era coordenador de cursos de uma escola, após atender a uma mãe de aluno, o celular sumiu. Foi furtado… por aquela simpática e inocente mãe de aluno. Com este celular eu devo ter ficado uns 7 ou 8 meses.
Na necessidade de um novo celular e na ansiedade de suprir um desejo consumista, comprei (se bem que nesse caso, acho que ganhei da noiva) um novo motorola, só que com câmera incluída. Era um V220 e foi meu celular titular por um bom tempo. A câmera era fraquinha, mas sonho de consumo é sonho de consumo. O celular em si era bem legal e utilizei até o flat danificar. Aí, o celular passou a funcionar somente no viva-voz. O preço para consertar? Saia mais barato comprar outro. Outro dia eu o testei e ele ainda funcionava. No viva-voz, mas funcionava.
Nesta época já surgiam os celulares com rádio, MP3, câmera e outros cacarecos. Desapontado com a câmera do V220 e mais interessado em ouvir a Rádio CBN a caminho do trabalho ou uma boa música no metrô, comprei um outro Motorola com o preço bem em conta. Cerca de R$ 150,00 e com rádio e MP3. O modelo? Um W270 e ele veio até com um chip de memórias com músicas da Alanis Morissete. Mas não tinha câmera.
Outra coisa que eu gostava neste celular era o fato de ele ter o jogo Tetris instalado. Bem divertido. Apesar de ser um bom celular, ele tinha alguns problemas desde a aquisição: não consegue memorizar o toque Mp3 (depois de algum tempo, ele volta sozinho para o toque padrão). O mesmo acontece com a imagem do display. Acho que dei azar e peguei o produto com algum defeito de fabricação. Apesar disso, funciona até hoje. Este foi o último celular bloqueado por operadora que tive.
Aliás, só troquei este celular porque minha noiva resolveu mudar de operadora. Ambos tínhamos linhas da Claro e por conta de alguma promoção e facilidade para se comunicar com os colegas de trabalho e também por ser mais barato ela comprou um celular e foi para a Oi. O problema é que o meu Motorola era bloqueado Claro…
Com o dinheiro curto, a solução foi adquirir um celular bem simples desbloqueado. Aí, compramos para mim um Nokia 1208 que na ocasião era o modelo mais barato (R$ 89,00) existente. Um celular que era só celular (aliás, seu único “opcional” era uma lanterna LED que funciona muito bem por sinal). E com ele, eu também fui para a Oi… Este celular não era muito resistente não. O teclado emborrachado soltava-se com frequência e eu tinha que ficar usando uma caneta Bic para digitar os números. Acabei consertando o painel e dei de presente para minha mãe este celular também. Eu continuei com o W270 subutilizado e adquiri então o Sony w205 que falei no começo do post.
Acho que se somarmos o que já gastei com todos os celulares que tive, teria comprado um iPhone.
Do celulares para os smartphones
Tudo corria tranquilamente quando dia descubro que minha mãe ganhou do meu pai um Smartphone (na verdade, um colega de trabalho deu o aparelho para ele e ele disse que não tinha serventia para ele). Era um Nokia E62 também bloqueado pela operadora. Acabei trocando com o minha mãe pelo W275 e assim passei a ter o meu primeiro smartphone.
E até o momento, esta é a história dos celulares que tive ao longo dos anos. No total foram 7 aparelhos que um dia virarão sucata eletrônica. Uma média de 1 celular por ano… credo. Eles deveriam durar mais, não é mesmo? Neste meio tempo eu tive outros celulares, mas eles não eram meus. Foi o caso do Motorola DPC 650, um dos últimos tijolões da Motorola que usei quando ainda morava em Campinas. mas que na prática era do meu pai.
Também tive um Nokia 5110 que ganhei de uma amiga antes de comprar o meu primeiro celular. Ele era um intermediário entre os tijolões e os primeiros celulares mais compactos. E tive ainda um segundo Ericsson 1228 que também ganhei de um amigo em Campinas numa época que os celulares não tinham chips estavam atrelados à operadora. E no caso deste, ele era área 019 (Campinas e região). E como eu transitava pelas duas cidades (São Paulo e Campinas, tinha um A1228 para usar em SP e outro para usar em Campinas. Chique não é?