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Minha história gamer (Parte 1)

Fala rapaziada, tudo bem? Resolvi fazer um texto diferente do habitual, pois geralmente faço comentários sobre games e sobre acontecimentos do mundo Gamer. Decidi contar minha história gamer através dos consoles que eu já tive e/ou já joguei.

E a história é grande… por esta razão eu a dividi em partes. Não é tão longa assim, mas rende uns bons textos. Bora?

Era uma vez, um pequeno PH…

Basicamente tudo começa lá nos meus 5 anos de idade – por volta de 1990 – comendo “Sequilhinhos”. Sim! Eu comia “Sequilhinhos” jogando videogame… E eu me divertia muito assim!

Atari… o console de entrada da minha geração

Quando eu era pivetinho, meu pai trouxe para casa um ATARI, que prontamente foi instalado na casa da minha avó (A minha cada e a da minha vó eram no mesmo terreno, então eu tinha duas casas praticamente).

Um clássico na minha geração. A cobiçada frente de madeira somente nos modelos importados
Um clássico na minha geração. A cobiçada frente de madeira somente nos modelos importados

Nem preciso dizer que eu ficava trancado na minha avó jogando Atari. Mesmo pequeno eu já me divertia com jogos, que ser tornariam clássicos como: Missile Command, River Raid, Enduro, HERO (melhor que a edição do MSX, viu Senhor Editor?!?!?!), entre outros…

A lista é muito maior... mas aqui estão os mais cobiçados (por mim)
A lista é muito maior… mas aqui estão os mais cobiçados (por mim)

Nesta lista tem também um que era com um mergulhador… eu não lembro o nome nem por reza brava. E é claro tem mais alguns… Mas esses eram os mais interessantes pra mim.

Enfim, foram bons tempos de diversão (e que inclusive voltaram de forma nostálgica enquanto eu pesquisava o nome dos jogos que eu lembrava de jogar) até que um dia meu pai e minha mãe chegaram em casa com outro vídeo game.

TURBO GAME da CCE

Foi então que tive a entrada no mundo 8 bits, já que nunca tive um Nintendinho (NES) ou Phantom System (um Nintendo com controle de Mega Drive). Eis que chegou em casa o Turbo Game.

Turbo Game da CCE... clone do NES com controles de Sega Genesis (invertidos)
Turbo Game da CCE… clone do NES com controles de Sega Genesis (invertidos)

Com ele, eu tive acesso a tudo que podemos chamar de clássico no mundo 8 bits, desde Mario, Mega Man, Duck Hunt e outros. E ele tinha algo muito curioso: os controles. Eles tinham o mesmo formato do controle do Sega Genesis (o popular Mega Drive aqui no Brasil), mas eles eram invertidos. Um efeito colateral da reserva de mercado vigente na ocasião (que encheu o mercado de clones de consoles NES, SNES e Genesis)

Controles "clonados"... um efeito da reserva de mercado brasileira que invadiu o país com clones e mais clones variantes do NES, SNES e Atari
Controles “clonados”… um efeito da reserva de mercado brasileira que invadiu o país com clones e mais clones variantes do NES, SNES e Atari

Lembro de meu pai falando, que o vídeo game não vinha com nenhuma fita. Mas ele tinha feito uma “conta” em uma locadora (que se chamava Tal) e que poderíamos alugar fitas lá. Ele já tinha alugado Robocop e Tartarugas Ninjas (nos quais eu joguei para o baralho).

Mais tarde eu fui ganhando algumas fitas de presente. E algumas delas me marcaram como bastante:

Alguns títulos do NES que marcaram minha presença na plataforma
Alguns títulos do NES que marcaram minha presença na plataforma

Sem falar em mais uma porção de outros jogos, que não vou lembrar porque eu alugava de tudo. Enfim, esse foi o Start oficial, já que eu estava grandinho, conseguia entender melhor o que era os games e já começava acompanhar esse universo.

E então, veio o SNES no Natal

E foi aí que começou a minha efetiva dedicação aos games. Entraram na minha vida também algumas revistas games. Na época, eu já tinha acesso a canais de TV a cabo com programações de games. Como eu já estava entendendo um pouco mais de inglês e já conseguia entender e perceber os games.

Ou seja, com o Super NES nascia um monstrinho…

SNES.... Agora sim a brincadeira ficou séria
SNES…. Agora sim a brincadeira ficou séria

Consegui compreender muito mais sobre os jogos, percebi como os jogos eram mais coloridos, as histórias eram legais e profundas e a locadora era um universo maravilhoso.

Surgem as locadoras em minha vida

Nesta época, meu pai fez uma “conta” na “Paty Video” e ficou brother do dono. Isso garantiu, que várias fitas que precisavam ser devolvidas em 24 hs ficassem o fim de semana todo lá em casa.

Além de alugar muitas fitas, eu também aproveitava sempre para pedir fitas de Aniversário, dia das Crianças e Natal. Por óbvio, nem sempre eu não era atendido. Porém meu irmão também jogava vídeo game e pedia fitas, apenas combinávamos para serem fitas diferentes.

Eu joguei uma porrada de jogo do Super NES. Então, para não falar tudo (porque ia demorar para lembrar e escrever), aí vai a relação daqueles que me marcaram:

Uma única imagem não daria para colocar todos os jogos do SNES que fazem minha cabeça
Uma única imagem não daria para colocar todos os jogos do SNES que fazem minha cabeça

A lista é bem maior que isso. Aqui temos apenas uma amostra do que eu joguei (e jogo) por aqui. Só duas considerações importantes:

  1. Sim!!!! Meu primo tinha a bazuca para eu jogar Battle Clash
  2. International Super Star Soccer entra nesta lista em lugar nobre: foi o único jogo que meu pai jogou comigo.

O Super Nintendo é o console que está na categoria especial em meu coração e tenho o privilégio de tê-lo até hoje em pleno funcionamento.

O tempo passou, minha adolescência começou e com ela o tempo livre diminuía. Jogar vídeo game já não era mais a prioridade. Escola, futebol, artes marciais, violão, primeira namorada, tudo chegava junto. Porém, junto com tudo isso, veio um novo vídeo game. Mas isto fica para o próximo texto.

A saga continuará…

Bom o texto já está grande e ainda tem muita história para contar, mas vai ficar para uma parte 2. Ainda teremos, possivelmente, a parte 3 e 4. já que quero escrever sobre os consoles que joguei mas não tive, além de falar da minha atual fase que é a de colecionador.

Um abraço e até a próxima.

Publicado em:Bora Jogar!,Opinião

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