Fala rapaziada, tudo bem? Resolvi fazer um texto diferente do habitual, pois geralmente faço comentários sobre games e sobre acontecimentos do mundo Gamer. Decidi contar minha história gamer através dos consoles que eu já tive e/ou já joguei.
E a história é grande… por esta razão eu a dividi em partes. Não é tão longa assim, mas rende uns bons textos. Bora?
Era uma vez, um pequeno PH…
Basicamente tudo começa lá nos meus 5 anos de idade – por volta de 1990 – comendo “Sequilhinhos”. Sim! Eu comia “Sequilhinhos” jogando videogame… E eu me divertia muito assim!
Atari… o console de entrada da minha geração
Quando eu era pivetinho, meu pai trouxe para casa um ATARI, que prontamente foi instalado na casa da minha avó (A minha cada e a da minha vó eram no mesmo terreno, então eu tinha duas casas praticamente).
![Um clássico na minha geração. A cobiçada frente de madeira somente nos modelos importados](https://umblogqualquer.com.br/wp-content/uploads/2019/12/191227_borajogar_02.png)
Nem preciso dizer que eu ficava trancado na minha avó jogando Atari. Mesmo pequeno eu já me divertia com jogos, que ser tornariam clássicos como: Missile Command, River Raid, Enduro, HERO (melhor que a edição do MSX, viu Senhor Editor?!?!?!), entre outros…
![A lista é muito maior... mas aqui estão os mais cobiçados (por mim)](https://umblogqualquer.com.br/wp-content/uploads/2019/12/191227_borajogar_01.png)
Nesta lista tem também um que era com um mergulhador… eu não lembro o nome nem por reza brava. E é claro tem mais alguns… Mas esses eram os mais interessantes pra mim.
Enfim, foram bons tempos de diversão (e que inclusive voltaram de forma nostálgica enquanto eu pesquisava o nome dos jogos que eu lembrava de jogar) até que um dia meu pai e minha mãe chegaram em casa com outro vídeo game.
TURBO GAME da CCE
Foi então que tive a entrada no mundo 8 bits, já que nunca tive um Nintendinho (NES) ou Phantom System (um Nintendo com controle de Mega Drive). Eis que chegou em casa o Turbo Game.
![Turbo Game da CCE... clone do NES com controles de Sega Genesis (invertidos)](https://umblogqualquer.com.br/wp-content/uploads/2019/12/191227_borajogar_03.png)
Com ele, eu tive acesso a tudo que podemos chamar de clássico no mundo 8 bits, desde Mario, Mega Man, Duck Hunt e outros. E ele tinha algo muito curioso: os controles. Eles tinham o mesmo formato do controle do Sega Genesis (o popular Mega Drive aqui no Brasil), mas eles eram invertidos. Um efeito colateral da reserva de mercado vigente na ocasião (que encheu o mercado de clones de consoles NES, SNES e Genesis)
![Controles "clonados"... um efeito da reserva de mercado brasileira que invadiu o país com clones e mais clones variantes do NES, SNES e Atari](https://umblogqualquer.com.br/wp-content/uploads/2019/12/191227_borajogar_04.png)
Lembro de meu pai falando, que o vídeo game não vinha com nenhuma fita. Mas ele tinha feito uma “conta” em uma locadora (que se chamava Tal) e que poderíamos alugar fitas lá. Ele já tinha alugado Robocop e Tartarugas Ninjas (nos quais eu joguei para o baralho).
Mais tarde eu fui ganhando algumas fitas de presente. E algumas delas me marcaram como bastante:
![Alguns títulos do NES que marcaram minha presença na plataforma](https://umblogqualquer.com.br/wp-content/uploads/2019/12/191227_borajogar_05a.png)
Sem falar em mais uma porção de outros jogos, que não vou lembrar porque eu alugava de tudo. Enfim, esse foi o Start oficial, já que eu estava grandinho, conseguia entender melhor o que era os games e já começava acompanhar esse universo.
E então, veio o SNES no Natal
E foi aí que começou a minha efetiva dedicação aos games. Entraram na minha vida também algumas revistas games. Na época, eu já tinha acesso a canais de TV a cabo com programações de games. Como eu já estava entendendo um pouco mais de inglês e já conseguia entender e perceber os games.
Ou seja, com o Super NES nascia um monstrinho…
![SNES.... Agora sim a brincadeira ficou séria](https://umblogqualquer.com.br/wp-content/uploads/2019/12/191227_borajogar_06.png)
Consegui compreender muito mais sobre os jogos, percebi como os jogos eram mais coloridos, as histórias eram legais e profundas e a locadora era um universo maravilhoso.
Surgem as locadoras em minha vida
Nesta época, meu pai fez uma “conta” na “Paty Video” e ficou brother do dono. Isso garantiu, que várias fitas que precisavam ser devolvidas em 24 hs ficassem o fim de semana todo lá em casa.
Além de alugar muitas fitas, eu também aproveitava sempre para pedir fitas de Aniversário, dia das Crianças e Natal. Por óbvio, nem sempre eu não era atendido. Porém meu irmão também jogava vídeo game e pedia fitas, apenas combinávamos para serem fitas diferentes.
Eu joguei uma porrada de jogo do Super NES. Então, para não falar tudo (porque ia demorar para lembrar e escrever), aí vai a relação daqueles que me marcaram:
![Uma única imagem não daria para colocar todos os jogos do SNES que fazem minha cabeça](https://umblogqualquer.com.br/wp-content/uploads/2019/12/191227_borajogar_07.png)
A lista é bem maior que isso. Aqui temos apenas uma amostra do que eu joguei (e jogo) por aqui. Só duas considerações importantes:
- Sim!!!! Meu primo tinha a bazuca para eu jogar Battle Clash
- International Super Star Soccer entra nesta lista em lugar nobre: foi o único jogo que meu pai jogou comigo.
O Super Nintendo é o console que está na categoria especial em meu coração e tenho o privilégio de tê-lo até hoje em pleno funcionamento.
O tempo passou, minha adolescência começou e com ela o tempo livre diminuía. Jogar vídeo game já não era mais a prioridade. Escola, futebol, artes marciais, violão, primeira namorada, tudo chegava junto. Porém, junto com tudo isso, veio um novo vídeo game. Mas isto fica para o próximo texto.
A saga continuará…
Bom o texto já está grande e ainda tem muita história para contar, mas vai ficar para uma parte 2. Ainda teremos, possivelmente, a parte 3 e 4. já que quero escrever sobre os consoles que joguei mas não tive, além de falar da minha atual fase que é a de colecionador.
Um abraço e até a próxima.