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França foi absoluta (Rodada de 22/11/2022)

Ontem foi dia de goleada… hoje foi o dia da zebra. E não é que a Argentina foi surpreendida por uma competente Arábia Saudita que venceu de virada por 2×1. Depois foi a vez da Dinamarca, juntamente com a Tunísia provaram que tem 0x0 ruim. Mas curiosamente, o México e a Polônia provaram que também tem 0x0 bom. Por fim, a França assustou no começo com a sina do campeão, mas depois arrumou a casa e virou o jogo, vencendo a Austrália pelo placar de 2×1.

Vamos conferir os jogos da rodada…

Argentina x Arábia Saudita – Saiu a primeira zebra

O primeiro confronto do dia traz uma Argentina com um retrospecto de pouco mais de três anos de invencibilidade, desfalcada pela primeira do folclórico Diego Maradona na torcida (morto em 2020) e em clima de despedida de Lionel Messi, que está em seu quinto mundial, mas ainda não pode levantar o caneco.

Do outro lado, a frágil Arábia Saudita que levou uma goleada de 5×0 em sua estreia contra a Rússia na copa de 2018, mas que também venceu o Egito pelo placar de 2×1. Normalmente é apenas um coadjuvante na copa e por isso mesmo, um provável azarão no jogo de hoje. Assim, espera-se que a Argentina não tenha problemas em vencer a Arábia, talvez até por um placar dilatado. Do lado da Arábia podemos esperar uma forte retranca e marcação para tentar segurar a esquadra argentina.

E a Argentina mostrou a que veio logo aos 2′, quando Di María foi lançado na direita, servindo Lautaro Martínez na grande área sendo desarmado em seguida. No rebote, Messi chapa de primeira e Al-Owais faz grande defesa!

Aos 7′ o VAR entrou em ação, após cobrança de escanteio pela Argentina o VAR foi acionado para verificar possível pênalti sofrido por Paredes durante a cobrança do escanteio. Messi bateu e converteu, marcando seu primeiro gol na copa. No placar, Argentina 1 x 0 Arábia Saudita.

O VAR pegou um pênalti sofrido pela Argentina durante cobrança de escanteio

Após o gol o jogo ficou um pouco mais travado no meio campo e o que vimos foi uma Argentina pouco criativa. Nova oportunidade só aos 22′, quando do campo de defesa, Papu Gómez fez o lançamento para a movimentação de Messi nas costas da zaga. O craque saiu cara a cara com Al-Owais e tirou do goleiro para ampliar, porém o bandeirinha marcou impedimento do camisa 10 com convicção. Nem precisou de VAR.

Acuada no seu campo, a Argentina começou a apostar em passes longos, fazendo lançamentos nas costas da zaga da Arábia. E aos 26′ a estratégia deu certo. Papu Gómez caiu por dentro e deu o passe em profundidade na medida. Lautaro Martínez se movimentou nas costas da zaga e finalizou de cavadinha na saída do goleiro. Gol marcado e VAR acionado. que pegou um impedimento de Lautaro.

A Argentina mantinha o controle da posse de bola e tentava criar jogadas de perigo. Nova oportunidade surgiu aos 34′ quando Messi recebeu pelo meio e tocou entre dois defensores para acionar Lautaro Martínez em profundidade. O atacante deixou a bola passar propositalmente entre as suas pernas e driblou o goleiro para marcar. Porém é flagrado em impedimento mais uma vez.. É o segundo gol da Argentina anulado por impedimento até aqui.

A bem da verdade, a Argentina – apesar de controlar a posse de bola e estar a frente no placar – mostrava-se apática e pouco criativa, sendo os lances de perigo jogadas de oportunidade e não de criação. O jogo seguiu assim até o final do primeiro tempo.

Começou o segundo tempo e resolveram soltar a zebra nos campos do Catar. Ou – sei lá – quem sabe um camelo zebrado. A Argentina voltou sem alterações e a Arábia também, apesar de ter feito uma substituição no final do primeiro tempo.

E logo aos 48′ veio o empate. Al-Malki fez o lançamento do meio-campo, Al-Brikan esticou a perna e deu um leve desvio na bola. Al-Shehri recebeu e passou por Romero invadindo a área pela esquerda, chutando cruzado e mandando na bochecha da rede para empatar o jogo. E vamos admitir… golaço!

Numa bela jogada a Arábia empata o jogo logo no início do segundo tempo

E a Argentina não teve nem tempo para respirar porque aos 52′ veio a virada da Arábia Saudita. Al-Abida chutou de dentro da área e Romero bloqueou de cabeça. No rebote, Al-Dawsari girou entre dois marcadores, passou pelo terceiro e bateu colocado. A bola entrou no ângulo esquerdo do gol. Zebra em campo…

Zebra em campo. Arábia vira que vira pra cima da Argentina

A partir daí vimos uma inversão de papéis. A Arábia passou a cadenciar mais o jogo e armar melhor suas jogadas. A Argentina mostrou que sentiu a virada e começou a errar muito. O técnico então promoveu três substituições aos 59′ na tentativa de reavivar o time. Mas surtiu pouco efeito. O tempo foi passando, a Argentina fez mais uma substituição aos 70′ mas tudo continuou na mesma. Arábia tranquila em campo e Argentina tentando reaver o protagonismo do jogo.

Nos acréscimos a Argentina quase empatou com De Paul que fez lançamento para a área, Al-Owais saiu do gol e afastou de soco dividindo no alto com Otamendi. No rebote, Julián Álvarez finalizou e Al-Amri afastou de cabeça em cima da linha. Teria sido o empate.

Em seguida tivemos uma jogada preocupante onde o jogador Al-Shahrani. se machucou feio. Al-Owais saiu do gol para afastar de soco e acertou o joelho no rosto de Al-Shahrani. Mesmo assim, a Argentina seguiu atacando e o árbitro só parou o jogo depois da Arábia Saudita recuperar a bola. O jogador teve que ser substituído.

Os juízes estão bastante generosos com os acréscimos…. Desta vez foram 14 minutos. Mas apesar do tempo extra, não deu para a Argentina. E assim surge a primeira zebra da copa. Zebra? Bom… em termos… No papel, os hermanos são melhores, Mas em campo, a Arábia jogou simples e fez bonito. Fez história. E quer saber? Mereceu a vitória. Assim como a Argentina mereceu sua derrota. É bom começar a fazer as contas.

Resumo do Jogo

  • Argentina 1 x 2 Arábia Saudita – Lusail Stadium, Al Daayen – 22/11/2022 – 07h (Brasília)
  • Seleção da Argentina: Emi Martínez; Molina, Romero (Lisandro Martínez), Otamendi e Tagliafico (Acuña); Paredes (Enzo Fernandez) e De Paul; Di María, Messi e Papu Gómez (Julian Alvarez); Lautaro Martínez. Técnico: Lionel Scaloni.
  • Seleção do Arábia Saudita: Al-Owais; Abdulhamid, Al Bulayhi, Tambakti e Al-Shahrani (Al-Burayk); Al-Malki, Kanno e Al-Faraj (Al-Abid) (Al-Amri); Al-Shehri (Al-Ghannam), Al-Dawsari e Al-Brikan (Al Siri). Técnico: Hervé Renard.
  • Árbitro: Slavko Vincic; Assistentes: Tomaz Klancnik e Andraz Kovacic
  • Gols: Messi, aos 10′; Al Shehri, aos 48′, Al-Dawsari, aos 53′
  • Cartões amarelos: Al-Malki, Al Bulayhi, Al-Dawsarri, Abdulhamid, Al-Abid e Al-Owais (ARS)
  • Público: 88.012
  • Confira os melhores momentos do jogo no site da FIFA.

Dinamarca x Tunísia – Jogo ruim que ficou no 0x0

Quem aí lembra da “Dinamáquina” de 1986? A seleção dinamarquesa estreou em copa do mundo com um futebol bem ofensivo e venceu seus três jogos na fase de grupos, vencendo times como Uruguai e Alemanha. Curiosamente, a máquina quebrou logo em seguida sendo goleada pela Espanha ainda nas oitavas-de-final. Desde então a seleção sempre teve atuações discretas em copas, Na última copa foi eliminada novamente nas oitavas pela Croácia num jogo bastante movimentado

Um destaque bacana é a presença do jogador Eriksen que no ano passado sofreu uma parada cardíaca em campo. Após um longo período de recuperação o jogador está de volta a seleção e é esperança do time.

A Tunísia é um time de pouquíssima tradição em copas. Mesmo assim, esta é sua sétima participação nos mundiais e nunca passou da fase de grupos. Missão complicada. Ainda mais por estar no mesmo grupo da França. Mas em copas, tudo é possível não é mesmo?

Nos primeiros 20 minutos de jogo pouco vimos de futebol. Nenhum dos times conseguiu estabelecer o protagonismo do jogo. E foi só a partir daí que a Dinamarca começou a pressionar (pouco) a Tunísia.

Aos 23′ a Tunísia marcou, mas não levou pois o jogador estava em posição de impedimento. Drager fez a ligação direta, Jebali recebeu nas costas da zaga, invadiu a área e chutou rasteiro na saída de Schmeichel para balançar a rede. O bandeirinha, contudo, marcou impedimento do atacante. Nem precisou de VAR… o impedimento foi claro.

O jogo prosseguiu bem modorrento. Lá pelos 35 minutos a Dinamarca começou a investir nos lançamentos em profundidade, já que a qualidade do passe não estava das melhores. mas nem assim conseguiu criar chances de gol.

E foi só aos 42′ que a Tunísia deu um susto na Dinamarca. Msakni deu ótimo passe para Jebali na grande área, que finalizou de cavadinha na saída de Schmeichel e o goleiro esticou o braço para salvar a Dinamarca. A posição do centroavante era duvidosa, mas o bandeirinha marcou apenas o escanteio. E com “apenas” 4 minutos de acréscimo, o primeiro tempo terminou como começou. Com o placar em 0x0.

Os times voltaram para o segundo tempo sem alterações. Nem na escalação e nem na emoção. Sério… o jogo foi de um marasmo e falta de emoção que fica até difícil comentar alguma jogada mais interessante. Tivemos um gol invalidado por impedimento aos 54′ e depois aos 69′ uma cobrança de escanteio levou perigo na cobrança de Eriksen.

Num dos poucos momentos de emoção, Cornelius. perde o chance de marcar seu gol

Somente no finalzinho e já nos acréscimos é que os times resolveram acordar e tentar algo, mas já era tarde. O resultado refletiu um embate entre duas equipes sem inspiração e pouco criativas. E a Dinamarca está ficando especialista em protagonizar jogos chatos e ruins.

Resumo do Jogo

  • Dinamarca 0 x 0 Tunísia – Education City Stadium, Doha – 22/11/2022 – 10h (Brasília)
  • Seleção da Dinamarca: K. Schmeichel; Christensen, Kjaer (M. Jensen) e J. Andersen; R. Kristensen, Hojbjerg, Delaney (Damsgaard) e Maehle; Eriksen; K. Dolberg (Cornelius) e A. Skov Olsen (Lindstrom). Técnico: Kasper Hjulmand
  • Seleção da Tunísia: Dahmen; Bronn, Meriah e Talbi; Drager (Kechrida), Skhiri, Laïdouni (F. Sassi) e Ali Abdi; Slimane (Sliti), Msakni (Hannibal Mejbri) e Jebali (Khenissi). Técnico: Jalel Kadri
  • Árbitro: César Arturo Ramos Palazuelos; Assistentes: Alberto Morín Méndez e Miguel Ángel Hernández Paredes
  • Gols: partida sem gols
  • Cartões amarelos: R. Kristensen e M. Jensen (DIN) | Khenissi (TUN)
  • Público: 42.925
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México x Polônia – Jogo bom que ficou no 0x0

Está aí um jogo que promete ao menos ser curioso. De um lado temos o México que já tem a tradição de sempre jogar como nunca com boas apresentações, mas na hora da decisão, perde como sempre. Aliás, um time pouco renovado com medalhões conhecidos de outras edições, com jogadores com 3 ou 4 copas no currículo. Destaque para o goleiro Ochoa que vai para sua quinta copa do mundo.

Em oposição temos a Polônia que há muito tempo não consegue avançar da fase de grupos. Ela foi a responsável por tirar a Suécia da copa e enfrentaram muitos conflitos internos quando eram comandados pelo técnico Paulo Souza. Em seu time, o craque Lewandowski, duas vezes melhor jogador do mundo, mas nunca conseguiu brilhar em copas.

O jogo começou movimentado com as duas equipes buscando o ataque. Mas apesar da intensa movimentação praticamente não tivemos uma jogada perigosa na primeira metade do 1º tempo. Aos 26′, na insistência, Herrera levantou a bola da ponta-direita para o segundo pau, onde Vega subiu no segundo andar e testou cruzado rente à trave esquerda. Finalmente uma jogada mais perigosa.

E lá nos 45′ o México deu um susto na Polônia. Após disputa de bola na área, ela espirrou para a chegada de Sánchez na direita. O lateral bateu de primeira e Szczesny espalmou por cima. E depois disso chegamos ao final do primeiro tempo. Por enquanto, sem gols… mas um jogo bem melhor que o interior.

Os dois times buscaram o ataque, mas o primeiro tempo ficou mesmo no 0x0

As equipes voltam para o segundo tempo. O México com a mesma formação e a Polônia trocou Zalewski por Bielik. A sensação que dá é que as equipes estão se respeitando demais.

Aos 56′, após revisão no monitor do VAR, Chris Beath apontou pênalti de Moreno em Lewandowski. O zagueiro agarrou a camisa do atacante na área. Lewandowski respirou e partiu para a cobrança no canto esquerdo de Ochoa. Ele chutou rasteiro, e Ochoa pulou e espalmou. No rebote, Krychowiak fura. Grande defesa do goleiro mexicano.

Lewandowksi não errou… Ochoa que fez grande defesa

Como o futebol é curioso… tem 0x0 ruim e 0x0 bom… e é o que está acontecendo agora. Apesar da ausência de gols, o jogo é bom. E ouso dizer que aos 66′ o México já estava merecendo fazer um golzinho.

Aos 70′ o México resolveu mexer no time fez logo duas substituições . A Polõnia também aproveitou para fazer uma substituição. Apesar do empate sem gols, o jogo continua bem movimentado.

E assim, sem gols, o jogo chegou ao fim. O México jogou um bocadinho melhor. Pouca coisa. Não foi um placar injusto porque as duas equipes não mereceram perder. Mas poderia ter sido um empate com gols… teria sido mais divertido.

Resumo do Jogo

  • México 0 x 0 Polônia – Stadium 974, Doha – 22/11/2022 – 13h (Brasília)
  • Seleção do México: Ochoa; Montes, Moreno, Sanchez e Gallardo; Alvarez, Herrera (Rodríguez) e Chavez; Vega (Antuna), Martín (Jiménez) e Lozano. Técnico: Gerardo ‘Tata’ Martino
  • Seleção da Polônia: Szczesny; Cash, Kiwior, Glik, Bereszynski e Zalewski (Bielik); Krychowiak, Kaminski, Szymanski (Frankowski); Lewandowski e Zielinski (Milik). Técnico: Czeslaw Michniewic
  • Árbitro: Chris Beath; Assistentes: Anton Schetinin e Ashley Beecham
  • Gols: partida sem gols
  • Cartões amarelos: Sánchez (MEX), Moreno (MEX) e Frankowski (POL)
  • Público: 39.369
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França x Austrália – Foi um baile

A França é a atual campeã mundial, então cabe a ela romper com a tradição das últimas copas onde o campeão foi massacrado na copa seguinte sendo eliminados ainda na primeira fase. A missão fica mais interessante se considerarmos que eles perderam vários jogadores por lesão, com destaque para Pogba e Benzema. Ainda assim, eles contam com o Mbappé, que até pode ser craque, mas ainda se comporta como um moleque, numa atitude bem parecida com outro moleque que conhecemos bem aqui no Brasil… sim, estou falando do Neymar.

Quanto a Austrália, ela chegou na raspa do tacho, tendo se classificado na repescagem após vitória sobre o Peru nos pênaltis Nunca foi longe nas copas que participou (num total de 5 participações, incluindo esta no Catar). Os australianos não têm grandes destaques no time, sendo que talvez Aaron Mooy seja a referência mais conhecida.

A Austrália começou pressionando e aos 4′ McGree ficou com bola após desvio em Tchouaméni e experimentou chute mascado do meio da rua. Apesar do bonito chute, foi sem perigo à direita de Lloris.

A França começou a apertar a marcação ainda no campo da Austrália que ficou rodando a bola em busca de alternativas. Até que aos 9′ AÍ! Leckie recebeu bola longa nas costas de Hernández, deixou o lateral falando sozinho e atravessou rasteiro da direita para a esquerda. No segundo pau, Goodwin apareceu livre para finalizar alto no contrapé do desesperado Lloris. Acredite ou não, a sina do campeão ameaçou dar as caras… Austrália na frente.

Austrália abre o placar e coloca a França em maus lençõis

Para “ajudar” a França aos 12′ a França perdeu Lucas Hernandez por contusão. Em seu lugar entrou Theo Hernández. A França começou a pressionar mais a Austrália, que continuava bastante combativa. Aos 22′ Theo Hernández fez passe para Duke na entrada da área francesa. De lá, o atacante encaminhou um balaço rente à trave esquerda de Lloris. Quase…

A pressão francesa finalmente surtiu efeito… aos 27′ após sobra de escanteio cobrado da direita, Konaté tocou com Theo Hernández na esquerda e o lateral cruzou na medida para Rabiot. O volante apareceu sozinho na entrada da pequena área para testar à queima roupa e vencer Ryan. Tudo igual no placar.

Após boa jogada, a França consegue o empate

Logo depois, aos 29′ Griezmann descolau cruzamento do bico da área pela esquerda para o furdunço e Giroud, desequilibrado, testou rente ao travessão de Ryan. A França cresce no jogo. E aos 32′ veio a virada. Atkinson vacilou na saída de bola pela direita, Rabiot recuperou e, após tabela com Mbappé, invadiu a área. O volante saiu cara a cara com Ryan, rolou para o lado direito e Giroud só teve o trabalho de escorar para a meta escancarada. No placar, França 2 x 1 Austrália. E sina do campeão mundial parece que foi afastada. Pelo menos, por enquanto.

A partir daí só deu França com a posse de bola. Aos 42′ Mbappé dominou na área e, com categoria, rolou para Griezmann fora dela. De primeira, o atacante soltou uma bomba rasteira rente à trave esquerda de Ryan.

Mas a Austrália ainda está no jogo e já nos acréscimos McGree se mandou pela esquerda, passou por Pavard e levantou para o segundo pau. Por lá, Irvine subiu alto e testou fraco, acertando a trave direita de Lloris. Após 6 minutos de acréscimos os times acharam melhor se poupar para o segundo tempo e ficaram trocando passes até o juiz encerrar a etapa.

O segundo tempo começa com as equipes inalteradas. E começou menos pegado que o primeiro tempo com o meio campo bem embolado.

Aos 5′ Theo Hernández desceu pela esquerda, chegou até o fundo do campo e alçou a bola para a área. Por lá, Giroud armou uma bela meia-bicicleta e finalizou à direita de Ryan. Seria um golaço.

Aos 60′ Mbappé fez tabela com Giroud, que devolveu de letra para ele na área. O astro do PSG saiu cara a cara com Ryan e, na hora da finalização, foi travado por Souttar. França crescendo no jogo.

Aos 66′ Theo tabelou com Mbappé na esquerda, invade a área e rola para trás. De primeira, Griezmann finalizou no canto esquerdo, onde Behich salvou em cima da linha. Em seguida, Dembélé evitou a saída da bola na direita, prendeu ela e cruzou para a entrada da pequena área. Mbappé subiu entre a zaga australiana e tesyou com estilo no canto direito do imóvel Ryan. No placar… 3×1.

Não perca as contas… Aos 71′ Mbappé prolongou jogada até o final do campo na esquerda, colocou a bola na pequena área e Giroud apareceu nas costas de Behich para testar para o fundo da rede. No placar, 4×1. França absoluta no jogo.

Giroud marca mais um e se torna o maior marcador da história da França

Após sofrer o quarto gol, a Austrália mexeu no time fazendo duas substituições. Em seguida foi a vez da França fazer também duas substituições. França continua sobrando em campo e pode ampliar a goleada.

Completamente subjugada, a Austrália fez mais duas substituições aos 84′, mas sequer conseguem chegar ao campo de ataque. Aos 88′ foi a vez da França que fez duas substituições, colocando Thuram… não original, mas o filho do ex-craque francês.

Aos 90′ Griezmann bateu escanteio da esquerda para a entrada da pequena área. Por lá, Konaté sequer subiu, testou à queima roupa e obrigou Ryan a fazer grande defesa. E o juizão deu sete minutos de acréscimo.

E o jogo terminou com o domínio absoluto da França. Jogou bonito… promete..

Resumo do Jogo

  • França 4 x 1 Austrália – Al Janoub Stadium, Al Wakrah Municipality – 22/11/2022 – 16h (Brasília)
  • Seleção da França: Lloris; Pavard (Koundé), Konaté, Upamecano e Lucas Hernandez (Théo Hernandez); Rabiot, Tchouaméni (Fofana) e Griezmann; Dembélé (Coman), Giroud (Thuram) e Mbappé. Técnico: Didier Deschamps
  • Seleção da Austrália: Ryan; Atkinson (Degenek), Rowles, Souttar e Behich; Mooy, McGree (Mabil), Irvine (Baccus) e Goodwin (Kuol); Leckie e Duke (Cummings). Técnico: Graham Arnold
  • Árbitro: Victor Gomes; Assistentes: Siwela Zakhele e Souru Phatsoane
  • Gols: Goodwin (AUS), aos 8′ (0-1), Rabiot (FRA), aos 26′ (1-1), Giroud (FRA), aos 31′ e 71′ (2-1 e 4-1), Mbappé (FRA), aos 67′ (3-1)
  • Cartões amarelos: Duke, Irvine e Mooy (AUS)
  • Público: 40.875
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Mesa Redonda no Podcast Papo Canela

Após a rodada do dia, rolou mais uma mesa redonda no Podcast Papo Canela. Desta vez não consegui participar, mas você confere o papo neste link.

Publicado em:Crônicas,Entretenimento,Uma Copa Qualquer

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