Menu fechado

Pulp e o álbum Different Class

Buenas! Hoje o negócio é classudo, britânico com “B” maiúsculo. Um dos melhores e mais injustiçados discos dos anos 90. Com vocês, Pulp e o álbum Different Class.

Uma crônica dos estereótipos da sociedade inglesa

Different Class é um disco lançado em 1995 e que colocou a banda do prolífico Jarvis Cocker no principal panteão das bandas do “Brit pop”.

A banda Pulp faz uma crônica cínica à sociedade inglesa

Uma crônica pra lá de cínica, porém cirúrgica, da sociedade inglesa e de todos os seus estereótipos. Letras inteligentes, perspicazes e muito bem amarradas por um instrumental pra lá de classudo e que fugia do óbvio das bandas da época que brigavam pra ser o novo Blur ou o novo Oasis.

O álbum Different Class

O Pulp ousou trilhar a terceira via e fez um disco que não imitava ninguém, era próprio, em estilo e sonoridade. Abusava dos clichês de outrora (dos violinos e tecladinhos do pop sessentista, das levadas “disco” de sua cozinha, às guitarras ruidosas e distorcidas dos anos 90), sem soar datado.

O Pulp ousou o estilo próprio

Conseguiram com essa pérola, soarem atemporais, mas com o frescor de algo novo, coisa que muitas poucas bandas conseguiram.

Se sonoramente os caras e a competentíssima Cândida Doyle fincaram seus pés entre as grandes bandas, era necessário que tivessem um rosto, alguém que personificasse toda a ironia de se fazer do brega, “cult”. E que ainda tivesse culhões pra meter o dedo na cara da sociedade inglesa, além de colaborar sonoramente.

E o Pulp tinha esse alguém, Jarvis Cocker era (e ainda é) tudo o que a molecada inglesa almejava ser: cult, inteligente e talentoso. Era a cereja do bolo (de sabor agridoce) que a Inglaterra estava ávida pra consumir. Eram a banda certa, na hora certa e principalmente, no lugar certo.

Simplesmente o retrato de uma época incrível (sonoramente falando). Fez e faz minha cabeça desde então. Discoteca básica e obrigatória. Ouça, baixe, compre, roube!!! Simplesmente épico.

Uma última dica… Tente ficar parado ao ouvir “Disco 2000“.

Logo menos tem mais.

Publicado em:Disco da Semana,Opinião

Conheça também...