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Final Fantasy VII (REMAKE)

Fala rapaziada… beleza? Tem post extra hoje mas por um motivo muito nobre: joguei a demo de Final Fantasy VII (Remake) e meus amigos… chorei.

Antes, um resumo rápido… eu não sou muito fã do modelo RPG por turnos como temos nos jogos eletrônicos, apesar de ser assíduo jogador de RPG de mesa. Isto posto, é fato que não joguei muitos Finais Fantasies (pega esse plural!) na vida, sendo o 7 e o Tactics os que mais joguei. E – a propósito – só salvei o Tactics.

Mesmo que eu não tenha terminado o 7, eu conheço toda a história e todos os detalhes. Primeiro por ser um jogão, segundo porque vi meu irmão e uns amigos jogando isso e acabei acompanhando tudo.

Assisti ao filme Adventure Children, joguei o Dirge of Ceberus do PS2, em suma: eu conheço a bagaça e claro que eu me interessei demais pelo remake quando vi a primeira notícia sobre o desenvolvimento do jogo.

Tá, tá, tá PH… pare de justificar e diz aí: o que você achou?

Bom… a pedidos… e sem mais delongas, então vamos para a análise do jogo.

História

O trecho disponível nesta demo conta o momento inicial do game, quando você chega na estação de trem com Cloud e a equipe Avalanche, rumando para o gerador Mako.

Ok... é uma DEMO, mas é de tirar o fôlego
Ok… é uma DEMO, mas é de tirar o fôlego

A partir dai é nostalgia pura. Eu me senti jogando o jogo original em gráficos avançados e mesmo assim meu cérebro ainda me fazia ver lampejos do game original em alguns momentos dada a fidelidade que os caras tiveram.

Tem os “guardinhas” da Shinra, tem os robôs, tem o cachorro gato lá das trevas que vem com os guardinhas e tem o “boss” do gerador também. Rapá… tem o pacote todo, além é claro, do time do Barret que também se faz presente.

Aqui um ponto, é possível ver um Barret de personalidade bem mais forte, talvez pelo advento da dublagem que não tinha no jogo original.

Barret Wallace aparece repaginado em sua personalidade... medo...
Barret Wallace aparece repaginado em sua personalidade… medo…

Há diversos momentos em que ele “peita” o Cloud, cobrando atitude, duvidado se ele realmente ta com o time ou é um agente duplo, botando o loirinho para trabalhar, já que nesta missão Cloud ainda era só um mercenário.

Fica nítido que falamos de um início de relação entre os dois personagens e é justificado a desconfiança do Barretão.

Cara enfim o jogo, falando da história é idêntico. Claro que ajustes/adaptaçlões foram feitas devido ao novo dinamismo da coisa, mas cara na boa, se vai jogar isso e vai lembra do jogo original rs.

Disto isso chegamos na parte que me agradou muito (e não to nem ai se você discorda hahahaha):

Jogabilidade de Final Fantasy VII

Malandro, os caras conseguiram fazer uma pegada action bem legal, bem divertida, bem fluida e bem dentro da proposta original.

Claro que Final Fantasy XV abriu um precedente, mas para o VII os caras fizeram alguns ajustezinhos para deixar a dinâmica mais “proprietária” do título talvez.

A única coisa que senti ter sido oficialmente uma adição ao modelo foram as habilidades especiais e não estou falando do limite break, mas sim de habilidades extras. Já explico…

Descendo a porrada

Basicamente, o game funciona em terceira pessoa e você sai andando por ai. Quando você encontra inimigos (que já da pra ver de longe) opções para o combate aparecem na tela assim que você chega na área em que vai rolar a treta.

A jogabilidade é em sua maior parte em terceira pessoa
A jogabilidade é em sua maior parte em terceira pessoa

A partir dai você basicamente usa o quadrado para atacar, [O] para esquivar, [R1] para defender e o [X] para abrir as habilidades “especiais”, “Itens”, “Magias” e “Limit Break”.

A barra BTA

O legal aqui é que para usar essa listinha você precisa encher uma barrinha (a tal barra BTA) que só é completada na medida que você desce a porrada com o quadrado. Aí, você aperta o [X] para abrir as opções. Neste momento tudo meio que pausa (mas na real, não pausa) e você seleciona a opção, seleciona em quem essa opção vai afetar e pumba! Tudo volta ao normal.

Isso faz você se sentir “jogando em turnos” mesmo não jogando, mantendo o espírito original.

A barra BTA... uma ótima adição que mantém o espírito do RPG por turnos (sem ter turnos)
A barra BTA… uma ótima adição que mantém o espírito do RPG por turnos (sem ter turnos)

Habilidades especiais e exclusivas para cada personagem

Outro ponto legal que adicionaram aqui é o uso do Triangulo como uma habilidade exclusiva. No Cloud habilita o modo justiceiro, que faz seu estilo de luta mudar (basicamente você fica mais lento para se mover porém bate mais e mais forte). Já no Barret, ele dá um tirão mais danudo (que precisa de um tempinho para carregar).

Modo Justiceiro... outra ótima sacada do jogo
Modo Justiceiro… outra ótima sacada do jogo

Barret é meu amigo

Ah sim! O Barret… pois é… então… Quando ele vira oficialmente parte da equipe Cloud (tipo quando ele passa a ser usado para combate), você recebe um aviso na tela informando isso e segue a vida controlando Cloud.

Em certo ponto, Barret entra sob seu controle também
Em certo ponto, Barret entra sob seu controle também

Quando um combate começa, você ainda controla o Cloud mas passa a ver a barrinha do Barret também e pode, se quiser, controlar as habilidades especiais dele apertando X e depois L2 ou R2 para selecioná-lo.

Isso funciona se você quiser manter o foco só no Cloud e deixar a AI do jogo controlar os demais porém, aqui é raiz, aqui é PH po#%a… Eu fui logo trocando entre os personagens, hora com Barret hora com “Claudio”.

Mano cada um tem um estilo de jogo. E isso é animal! Porque… sério… em jogo baseado em turnos, você meio que tem as mesmas coisas para todo personagem, você ataca, cura, solta magia, defende, etc. E o que muda?

Nome de arma, dano, e a ceninha do ataque e limit break (nem magias mudam direito).

Nesta modalidade você tem formas de jogo diferentes para cada um…por exemplo quando você enfrente inimigos que voam ou que estão mais longe (como umas Turretinhas) a própria Jessie te fala “Claudio, você vai derrubar aqui como, com sua espadinha ai? Me poupe bem”.

Nessa hora você troca para o Barret e senta o dedo nelas. Ah, mesmo o ataque primário, o Barret meio que tem que recarregar, então isso deixa a dinâmica bem legal.

O que esperar de Final Fantasy VII – Remake?

Bicho a questão aqui é a seguinte: o jogo tá lindo, tá legal, tá honesto com o original. Eu me senti jogando o filme, eu só vi Barret e Cloud no game, mas vi Aeris no CG, e não vi a Tifa :'(

Mas… putz… se sair para PS4 eu vou comprar. Se sair só para o PS5 como alguns rumores sugerem, eu vou comprar a versão de colecionador do PS5 porque eu preciso demais jogar isso. (NOTA DO EDITOR: Relaxa PH! Vai sair para o PS4 sim!)

“Mas PH falaram que vai sair por capítulo ao invés do jogo todo, e isso é zuado vai! Pô… os caras cagaram, meu que nada a ver, Cyberpunk 2077 vai sair completo, é mais legal, The Witcher 3, Blá, blá, blá, blá.”

Sim, amiguinhos tem tudo isso… mas quer saber????

Tô nem aí! É FFVII na veia aqui!

Paulo Henrique (PH) Vizza em auto-citação

Abraços!

Serviço

  • Final Fantasy VII – Remake (Square Enix, 2020)
  • Sinopse: Final Fantasy VII Remake reconta a história do jogo original, seguindo Cloud Strife, um ex-soldado da megacorporação Shinra, que se junta ao grupo ecoterrorista AVALANCHE como mercenário em sua luta contra a empresa, a qual está drenando a energia vital do planeta Gaia. Porém, o grupo acaba se envolvendo em algo muito maior.
  • Motor: Unreal Engine 4
  • Plataforma(s): PlayStation 4
  • Lançamento: previsto para 10 de abril de 2020 (Demo disponível)
  • Gênero: RPG de ação
  • Modos de jogo: Um jogador
Publicado em:Bora Jogar!,Opinião

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