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San Mei e o EP “Cry”

Buenas! Nessa vida transitória de isolamento social, uma das coisas mais gostosas é descobrir novas canções que alimentam a sua alma e aumentam o seu caldeirão de referências de bons sons. Vamos então conhecer San Mei e o EP Cry.

O lançamento dessa semana é um EP curtinho. São 14 minutos de deleite sonoro feitos por uma novata australiana que faz um som “novo”, mas cheio de referências de outrora pra te levar pra um lugar “familiarmente novo”. Se é que isto é possível.

Sobrevivendo a um mundo maluco

A australiana San Mei lançou nesse EP um conjunto de canções que caberia na programação de qualquer rádio especializada em rock sem preconceitos. Criada em uma família musical e contando a princípio com sua guitarra, um teclado midi e um computador, foi incentivada a criar suas canções desde cedo. Usando a arte como terapia para sobreviver a este mundo maluco em que vivemos, resolve criar as suas canções e passa a chamar atenção de algumas publicações musicais como a inglesa NME.

San Mei foi incentivada a criar canções desde cedo
San Mei foi incentivada a criar canções desde cedo

Antes do lançamento de Cry, San Mei conquistou os palcos do SXSW com nove shows gigantescos em seis dias. Este cronograma alucinante movimentou a indústria e deu a San Mei um novo grupo de seguidores leais nos Estados Unidos, com muitas parcerias vindouras.

Um EP curtinho… mas adorável

Mesclando guitarras distorcidas com o pop alternativo e dividindo a produção de seu álbum com o renomado Oscar Dawson (Holy Holy, Alex Lahey e Ali Barter), criam uma sonoridade de guitarras esporrentas. Mas ao mesmo tempo cheio de ambiências e efeitos etéreos para criar climas viajantes e ao mesmo tempo absurdamente pop.

É um EP curtinho... mas são 14 minutos de deleite sonoro
É um EP curtinho… mas são 14 minutos de deleite sonoro

Com letras mais pontuais servindo como um outro elemento de seu som, usa as palavras para explorar a existência e as complexidades do meio em que vive.

Ainda é pouco pra manter o hype da mídia estrangeira, mas a estrada está sendo pavimentada com muita qualidade. Esperamos ansiosamente os próximos lançamentos para termos certeza se a promessa se transforma em realidade.

Cry é aquele típico EP que chega chutando a porta e empolga logo de cara. Chega, dá o seu recado e vai embora, sem firulas e excessos. Ouça alto, bem alto.

Logo menos tem mais.

Publicado em:Disco da Semana,Opinião

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