PH Vizza
Fala amiguinhos, tudo bom? Alguém aqui conhece “007 contra GoldenEye“? Bom, é um filme lançado em meados de 1995 e que conta mais uma história do famoso agente secreto James Bond, que luta para impedir que um desonesto ex-agente do MI6 use um satélite contra Londres, a fim de causar um colapso financeiro global.
Eu poderia falar do filme, mas o fato é que ele que virou um jogo para o Nintendo 64 em 1997. E que jogo… tive a oportunidade de jogá-lo na época do lançamento no console do meu primo. Se você leu minha história gamer, verá que na ocasião eu era o feliz proprietário de um PS1 da Sony.
O melhor de todos?
Bom… eu já joguei um título polêmico, mas confesso que pra mim foi e sempre será o melhor FPS de todos. É sério: o que são as franquias COD (Call of Duty) e Battlefield quando estamos falando de Bond, James Bond?
O jogo é lindo, segue exatamente o que acontece no filme (com ajustes, é claro) mas é uma baita representação do cinema. Bom… vamos à minha opinião do game.
O Jogo 007 GoldenEye
A história mostra James Bond e um parceiro, Alex Trevelyan (AKA 006) infiltrandos em uma instalação Russa até que Trevelyan é pego e supostamente morto. Já James Bond consegue fugir em um avião.
Sinceramente, achei esta premissa bem legal porque – até onde conheço a história do agente 007 nunca foi mostrado um “equivalente” do Bond nos filmes até então – portanto, ter mais um agente na trama deixava tudo muito mais legal.
Enfim, após algum tempo, Bond se envolve em um caso com um satélite com poder para destruir tudo e todos, organização criminosa, ex-KGB, Bond Girl, Russa, Inglaterra e Cuba (sim, a ilha de Fidel).
Isso tudo é traduzido para o game com uma maestria animal. Sempre é bom lembrar que eu assisti muito o filme, além de jogar muito o jogo. Vale ressaltar que a engine também foi reaproveitada para o Perfect Dark anos depois.
A estrutura e jogabilidade do jogo
Enfim, a história é boa, tem todos os gadgets do 007, tem armas e explosões. E aqui faço um aparte porque tudo explode… Literalmente, tudo explode: se você atirar na cadeira, ela explode; se você atirar no computador ele explode… tudo que você atirar explode!
Sobre a jogabilidade eu simplesmente adoro. O controle do Nintendo 64 tem um formato que parece que foi feito pra isso com analógico e os botões que permitem andar e se movimentar de forma leve. Para mirar você não precisava de um segundo analógico. Era só apertar o botão R que a função do analógico virava mira ao invés de movimento do personagem.
Ok, isso era algo que limitava a jogabilidade, já que você não podia mirar com o Bond andando. Pega esse trocadilho (sim… talvez sejam as caipirinhas que tomei fazendo efeito por aqui).
Hmmm… peraí que agora deu ataque de riso. Tô rindo horrores aqui.
(NOTA DO EDITOR: pausa dramática até o PH se recuperar…)
Conclusões
Recuperado do riso, de fato eu considero este o melhor FPS de todos porque tem tudo que um bom FPS precisa. Além, claro, de coisas que para a época eram inovações tecnológicas absurdas. Eu consegui atirar na granada que estava na mão de um inimigo uma vez. Mano estamos falando do N64, e isso era novidade.
E a vez que atirei na bunda do inimigo e ele pulou com a mão na nádega. Além de outra ocasião em que atirei nos “países baixos” e ele também levou as mãos ali. Bom… o Mortal Kombat já tinha feito isso, mas mesmo assim, foi muito legal.
Enfim, eram diversas possibilidades novas além do game ser bom por si só. E por esta razão, eu recomendo esse jogo. Você vai querer jogar isso até habilitar todos os segredos (como a famosa Golden Gun).
E fica aqui a dica de jogar o modo versus com 4 pessoas dividindo tela… Mano… jogar versus com 4 pessoas dividindo tela é o maior exemplo de nostalgia que você pode ter na vida e pra mim o melhor jogo a lhe entregar isso é o 007 contra Goldeneye seguido de Quake do PS1 (mas isto é outra história)..
É isso, um abraço!
